quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Economia ecológica



Assista a entrevista do eco-economista Hugo Penteado conecedida à Marília Gabriela.

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parte 6

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010: os principais acontecimentos ambientais do ano

Final de ano é tempo de fazer promessas para ano que se aproxima, além, é claro, de relembrar os fatos que nos marcaram durante o ano que se finda. Infelizmente, não somente coisas boas; mas mesmo as mais difíceis têm seus aspectos positivos.

O ano de 2010 está terminado, e o E esse tal meio ambiente? faz uma retrospectiva de alguns fatos que, em nossa opinião, tiveram grande importância para este ano.

Eleições Presidenciais: o fator Marina Silva

Embora não tenha sido eleita, e nem ao menos ter chegado ao 2º turno, Marina Silva foi a grande surpresa das eleições. A então candidata do Partido Verde levou à discussão das questões ambientais ao centro do debate eleitoral, fazendo os demais candidatos mudar de postura, e até mesmo de opinião. A ex-senadora Marina Silva teve 20 milhões de votos.

O projeto de construção da Usina de Belo Monte

Apesar de estar em discussão há quase 20 anos, o debate sobre a construção da Usina de Belo Monte tornou-se mais forte este ano. Para realização da obra seria necessário um gasto de mais de R$ 19 bilhões, além do deslocamento de mais de 20 mil indígenas e o desmate de 50 mil hectares em zona de mata na Floresta Amazônica.

Vazamento de petróleo no Golfo do México

O acidente na plataforma Deepwater Horizon, da empresa BP, vitimou 11 pessoas e causou um dos maiores desastres ambientais do mundo. Cerca de 200 milhões de galões de petróleo vazaram no Golfo do México, ao longo de vários meses a partir de abril. O prejuízo financeiro foi de aproximadamente 11, 2 bilhões de dólares, já o ambiental é inestimável.

Mudanças no Código Florestal Brasileiro

As alterações no Código Florestal foram propostas pelo deputado Aldo Rebelo e apresenta mudanças significativas no atual Código, entre elas estão: a redução das áreas de preservação permanente (APPs), como matas ciliares e topos de morro, e as reservas legais (RLs), que são partes de propriedades privadas que não podem ser desmatadas.

A votação do novo Código Florestal deve ocorrer logo no início de 2011.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Lei de Resíduos Sólidos é um grande progresso para solucionar a questão do lixo no país. Ela deverá incentivar todo um novo setor da economia baseado na reutilização e reciclagem, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a geração de “empregos verdes”.

A COP-16 e seu final relativamente positivo

Apesar da COP-16 não ter terminado com um grande acordo sobre a redução de gases do efeito estufa, algumas surpresas positivas vieram de Cancún.Uma delas foi a criação do “fundo verde” que até 2020 deverá liberar US$ 100 bilhões por ano com o objetivo de apoiar os países em desenvolvimento.

Muitos dos acontecimentos acima ainda terão repercussão nos próximos anos, mas principalmente neste ano que se aproxima. Esperemos as discussões e, quem sabe, o tão esperado acordo climático que vá oficializar e até obrigar os países a reduzirem suas emissões, na COP-17, na África do Sul. Esperemos também uma boa saída em relação ao Código Florestal e às negociações de Belo Monte. É bom lembrar que, junto com o novo ano, um novo governo se inicia… e precisamos torcer e fazer parte dessa mudança.

Publicado originalmente aqui!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Tratando o esgoto pela raiz

Simples, barato e ecologicamente correto, sistema utiliza plantas para recuperar efluentes domésticos e não poluir o meio ambiente



por João Rodrigo Maroni

Coletar e tratar o esgoto de áreas rurais ou de pequenos municípios mais afastados dos grandes centros é hoje um dos maiores entraves à universalização do saneamento básico no Brasil. Só no Paraná, segundo o IBGE, mais da metade das cidades (57,9%) não possui rede de coleta de efluentes. No entanto, existem técnicas simples, relativamente baratas e ecologicamente corretas que ajudam a minimizar o impacto ambiental e reduzir o risco de doenças provocadas pelos dejetos lançados in natura nos rios.

As estações de tratamento de esgoto (ETEs) por zona de raízes são um exemplo disso. Neste caso, plantas fazem a filtragem do efluente antes de lançá-lo na natureza. Em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, a Chácara Harmonia adotou há um ano e meio esse sistema. Na frente da propriedade – que é toda autossustentável – não passa rede coletora. O esgoto, anteriormente jogado em um poço morto, agora vai para uma pequena ETE. “Qualquer um que tenha um terreno pequenininho pode fazer. E você não precisa construir a casa assim, pode adaptar o sistema que já existe”, explica Alessandra Seccon Grando, que mora na chácara com a mãe, Salete Seccon.

Fossas

No sistema adotado na residência, o efluente passa por duas fossas fechadas, que decantam a parte sólida e possibilitam sua decomposição. Em seguida, o esgoto vai para um tanque impermeabilizado que contém – de baixo para cima – camadas de pedra brita e areia. Em cima dessas camadas são inseridas macrófitas (plantas de áreas alagadas), que trabalham em simbiose com bactérias aeróbicas. Estas, por sua vez, decompõem as partículas orgânicas junto às raízes. Para isso, utilizam o oxigênio captado do ar pelas próprias plantas. Depois de tratada, a água que sobra cai no terreno e infiltra. “Dá para fazer um laguinho com peixes aqui”, planeja Salete.

“Basicamente, as fezes se transformam em plantas e em um lindo jardim, com bananáceas, juncos, papirus e aguapés”, resume o técnico em meio ambiente Thomás Moutinho, que construiu a ETE da chácara. Adepto da permacultura – ciência que valoriza práticas sustentáveis, inclusive em construções –, ele explica que a obra levou apenas dois dias para ser concluída e custou cerca de R$ 500. A ETE tem capacidade para tratar o esgoto produzido por 4 pessoas/dia. Em um sistema maior (para 12 casas), construído no interior de São Paulo, o custo foi de R$ 1 mil por casa, segundo Moutinho.

De acordo com a bióloga Tamara Van Kaick, professora adjunta do departamento de Química e Biologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a eficiência das ETEs por zona de raízes depende da combinação de fatores como o tipo de planta, a granulometria (tamanho) da brita e da areia e do tipo e volume de esgoto, entre outros. Ainda assim, na média, os resultados são muito bons. “Algumas avaliações identificam uma excelente redução em todos os parâmetros. Alguns, como coliformes fecais, chegam a ter redução de 99%”, destaca.

Além de não ter problemas com o mau cheiro e incrementar o jardim, a ETE praticamente não dá manutenção. “O que a gente tem de fazer, às vezes, é tirar o excesso de raízes”, explica Alessandra. Salete, por sua vez, toma alguns cuidados prévios. “Água sanitária não pode, então usamos somente sabão. Eu me preocupo em não colocar nada que vá matar as plantas”, justifica.


COMO FUNCIONA:

A ETE por zona de raízes tem um sistema simples, mas eficiente.

* O efluente que sai da residência vai para uma fossa séptica comum, impermeabilizada. Ali, o esgoto bruto decanta por ação da gravidade. As partículas mais pesadas vão para o fundo; as leves sobem. Neste estágio, ocorre a decomposição anaeróbica (sem oxigênio) do material orgânico.

* Ainda nesta etapa, pode-se acrescentar opcionalmente um tanque com carvão para absorver produtos químicos como sabões e água sanitária, que agem como biocidas, matando as bactérias nas raízes das plantas e comprometendo a eficiência do sistema.

* Na sequência, o efluente entra pela parte mais baixa de um tanque construído normalmente em ferro e cimento e impermeabilizado. No fundo desse tanque, acrescentam-se camadas de pedra britada – mais grossa no fundo e mais fina em cima. Quanto menor o espaço entre as camadas, mais eficiente será o tratamento. Depois, coloca-se areia, onde as plantas macrófitas são inseridas.

* A região onde as raízes avançam torna-se uma área aeróbica. As plantas têm capacidade de injetar o oxigênio em suas raízes, onde vivem microrganismos – zona conhecida como biofilme –, que decompõem as partículas orgânicas, liberando-as para as plantas.

* Finalmente, pode-se construir um pequeno lago para oxigenação do efluente que sai pela parte superior do tanque. Este lago pode ser habitado por sapos e até por pequenos peixes.

Quem tiver interesse pode escrever para o autor do projeto Albino Eliseu da Silva através do e-mail aes.imt@gmail.com . Albino Eliseu da Silva ministra cursos e palestras gratuitamente.

Fonte: Thomás Moutinho

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Por uma ecologia profunda e revolucionária


Para a advogada e ativista pelos direitos animais humanos e não humanos Bianca Turano, “o consumo de carne é o maior responsável pelo desmatamento e pelas queimadas em vastas áreas de floresta, além do enorme consumo de água doce, poluição de rios e lençóis freáticos, gastos de energia, produção de metano, e da latente desertificação dos oceanos, devido à captura dos animais aquáticos”. Bianca explica, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, que “quando ocorre em um indivíduo uma mudança paradigmática e este resolve adotar uma dieta vegetariana, ou seja, passa a consumir produtos sem quaisquer ingredientes de origem animal, tais como carnes, leite, ovos, mel e seus subprodutos, ele passa a respeitar os animais e, também, a ideia de meio ambiente enquanto um organismo dotado de valor intrínseco e não como um bem, a ser utilizado tão somente pelos seres humanos”. Na visão de Bianca, “uma nova economia estimulará a recuperação de produtos desperdiçados, no transporte ecológico e gratuito, nas redes de trocas solidárias, no freeganismo, na reciclagem, dentre outros aspectos de suma importância”.
Bianca Kölling Turano é graduada em Ciências Jurídicas na Universidade Estácio de Sá – Unesa e pós-graduanda em Direito Ambiental pelo Instituto Superior do Ministério Público – AMPERJ. Trabalha como Colaboradora do Instituto Ipanema – Instituto em Pesquisas Avançadas em Economia e Meio Ambiente. Ativista pelos direitos animais humanos e não humanos, Bianca coordena o Grupo Rio da Sociedade Vegetariana Brasileira, bem como o seu Departamento Nacional de Ativismo. Atualmente enfrenta duas ações judiciais, sendo a responsável pela primeira sentença nacional favorável ao ativismo pelos direitos animais.

Bianca Kölling Turano é coordenadora do Grupo-Rio da Sociedade Vegetariana Brasileira e coordenadora do Departamento Nacional de Ativismo da Sociedade Vegetariana Brasileira (www.svb.org.br).

Confira a entrevista aqui!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Somos as mundanças que queremos no planeta



"Somos as mundanças que queremos no planeta"

Esta frase que parece arrogante é, na verdade, o testemunho do que significa o projeto “Cultivando Agua Boa” implementado pela grande hidrelétrica Itaipu Binacional nos limites entre o Brasil e o Paraguai envolvendo cerca de um milhão de pessoas. Os diretores da empresa – Jorge Samek e Nelton Friedrich – com suas equipes sabiamente entenderam o desafio global que nos vem do aquecimento global e resolveram dar uma resposta local, o mais inclusiva e holística possível. Esta se mostrou tão bem sucedida que fez-se uma referência internacional.

Seus diretores-inspiradores dizem-no claramente: ”A hidrelétrica Itaipu adotou para si o papel de indutora de um verdadeiro movimento cultural rumo à sustentabilidade, articulando, compartilhando, somando esforços com os diversos atores da Bacia Paraná 3 em torno de uma série de programas e projetos interconectados de forma sistêmica e holística e que compõem o Cultivando Agua Boa; eles foram criados à luz de documentos planetários como a Carta da Terra, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, a Agenda 21 e os Objetivos do Milênio”.

Operaram, o que é extremamente difícil, uma verdadeira revolução cultural, vale dizer, introduziram um complexo de princípios, valores, hábitos, estilos de educação, formas de relacionamento com a sociedade e com a natureza, modos de produção e de consumo que justifica o lema, escrito em todas as camisetas dos quatro mil participantes do último grande encontro em meados de novembro:”somos as mudanças que queremos no planeta”.

Com efeito, a gravidade da crise do sistema-vida e do sitema-Terra é de tal magnitude que não bastam mais as iniciativas dos Estados, geralmente, tardias e pouco eficazes. A Humanidade inteira, todos os saberes, as instâncias sociais e as pessoas individuais, devem dar a sua contribição e tomar o destino comum em suas mãos. Caso contrário, dificilmente, sobreviveremos coletivamente.

Christian de Duve, prêmio Nobel de Fisiologia de 1974, nos adverte em seu conhecido livro “Poeira Vital: a vida como imperativo cósmico”(1997) que “nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por extinções em massa”. Efetivamente, o ser humano tornou-se uma força geofísica destruidora. Outrora eram os meteoros rasantes que ameaçavam a Terra, hoje o meteoro rasante davastador se chama o ser humano sapiens e demens, duplamente demens.

Dai a importância de “Cultivando Agua Boa”: mostrar que a tragédia não é fatal. Podemos operar as mudanças que vão desde a organização de centenas de cursos de educação ambiental e capacitação, do surgimento de uma consciência coletiva de corresponsabilidade e cuidado pelo ambiente, da gestão compartilhda das bacias hidrográficas, de incentivo à agricultura familiar, da criação de um refúgio biológico de espécies regionais, de corredores de biodiversidade unindo várias reservas florestais, de mais de 800 km de cercas de proteção das matas ciliares, do resgate de todos os rios, do cultivo de plantas medicinais, da geração de energia mediante os dejetos de suinos e aves, da construção de um canal de 10 km para vencer um desnível de 120 metros e permitir a passagem de peixes de piracema até a criação de um Centro Tecnológico, Centro de Saberes e Cuidados Ambientais e da Universidade da Integração Latino-Americana entre outras não citadas aquí.

A sustentabilidade, o cuidado e a participação/cooperação da sociedade civil são as pilastras que sustentam este projeto. A sustentabilidade introduz uma racionalidade responsável pelo uso solidário dos recursos escassos. O cuidado funda uma ética de relação respeitosa para com a natureza, curando feridas passadas e evitando futuras e a participação da sociedade cria o sujeito coletivo que implementa todas as iniciativas. Tais valores são sempre revisados e pactados. O resultado final é a emergência de um tipo novo de sociedade, integrada com o ambiente, com uma cultura da valorização de toda a vida, com uma produção limpa e dentro dos limites do ecossistema e com profunda solidariedade entre todos. Uma aura espiritual benfazeja perpassa os encontros como se todos se sentissem um só coração e uma só alma.

Não é assim que começa o resgate da natureza e o nascimento de um novo paradigma de civilização?

* Leonardo Boff é Teólogo

** Artigo socializado pela ALAI, América Latina en Movimiento e publicado pelo EcoDebate, 20/12/2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

Para Dalai Lama, mudança climática era mais grave do que crise no Tibete


O Dalai Lama afirmou no ano passado a diplomatas americanos que a comunidade internacional deveria dar prioridade à mudança climática em vez de ao problema político no Tibete. A recomendação foi dada pelo líder espiritual ao embaixador americano na Índia, Timothy Roemer, segundo indicam documentos do Governo dos Estados Unidos vazados pelo site WikiLeaks e divulgados nesta sexta-feira (17) pelo jornal britânico The Guardian.

O Dalai Lama considerou que a “agenda política deveria ficar à margem por cinco ou dez anos e a comunidade internacional deveria mudar seu foco para a mudança climática no planalto tibetano”. “A fusão das geleiras, o desmatamento e o aumento dos casos de água contaminada pelas mineradoras são problemas que não podem esperar. No entanto, os tibetanos podem aguardar cinco ou dez anos por uma solução política”, diz a mensagem diplomática.

Segundo comenta o The Guardian, apesar de o Dalai Lama abordar com frequência questões ambientais, nunca sugeriu publicamente que os assuntos políticos deveriam ficar em segundo plano.

Na reunião que o embaixador realizou com o Dalai Lama, o líder budista criticou a política energética da China, ao dizer que a construção de uma represa no Tibete deslocou milhares de pessoas e deixou templos e mosteiros embaixo d’água.

(Fonte: Portal Terra)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Consumo de açúcar e gorduras no país continua alto e de frutas e hortaliças é insuficiente


O brasileiro continua consumindo açúcar em níveis superiores ao considerado aceitável, que é 10% de toda a ingestão calórica em um dia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os anos de 2003 e 2009, os açúcares se mantiveram em 17% da dieta diária em todo o país e em todas as classes de renda. Além disso, as gorduras, principalmente os ácidos graxos saturados, ganharam mais espaço na mesa do brasileiro. No mesmo período o consumo de lipídios (gorduras) aumentou de 27,8% para 28,7%. Já as frutas e as hortaliças ainda são pouco consumidas e representam 2,01% e 0,80% das calorias ingeridas pelo brasileiro, respectivamente. Continua lendo!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Produtos orgânicos na porta de casa a preços acessíveis



Aos poucos vão surgindo alternativas interessantes para diversificar o comércio de produtos orgânicos no Brasil.

Cabe a nós consumidores estarmos atentos as estas tendências de forma a contribuir coma a saúde do corpo e da terra.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Contrabando de agrotóxicos, uma realidade no Brasil



Os contrabandistas uruguaios têm várias estratégias para trazer os agrotóxicos ilegalmente para o Brasil. As apreensões do produto irregular chegaram a 24 toneladas este ano.

JN, 08/12/2010.

É por essas e outras que cada vez mais devemos valorizar a produção local e consumir produtos orgânicos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saiba como montar sua dieta vegetariana


LEGUMES: 2 OU MAIS PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: feijões, ervilha, lentilha, tofu, carne vegetal/substitutos da carne.
FONTE DE: fibra, proteína, ferro, cálcio, zinco e vitaminas B.

VEGETAIS: 3 OU MAIS PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: brócolis, cenoura, batata doce, couve, pimentão, etc.
FONTE DE: vitamina C, beta-caroteno, riboflavina, ferro, cálcio e fibra.

FRUTAS: 3 OU MAIS PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: frutas cítricas, melões, frutas vermelhas,
bananas, maçãs, etc.
FONTE DE: fibra, vitamina C e beta-caroteno.

GRÃOS INTEGRAIS: 6-11 PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: pão, arroz, macarrão, cereais, milho, milharina, cevada, trigo, aveia.
FONTE DE: fibra, carboidratos, proteína, vitaminas e zinco.

VITAMINA B12:
Vegetais não são fontes de Vitamina B12.Vegetarianos devem incluir em sua alimentação suplementos B12 ou alimentos fortificados com essa vitamina.

OMEGA 3:
Muitas pessoas consumem muita gordura, mas poucas consomem produtos com suficiente Omega-3. Essa gordura essencial pode ser encontrada em nozes, óleo de canola e sementes de linhaça. Para máxima absorção, sementes de linhaça podem ser batidas no liquidificador e então adicionadas (salpidados) sobre os alimentos. Sementes de linhaça também são ricas em proteína, potássio, magnésio, bóro, que podem ajudar a prevenir o câncer.

VITAMINA DE CÁLCIO:
Ambos são importantes para a formação dos ossos. Vitamina D pode ser obtida pela exposição à luz do sol.
Alguns alimentos forte em cálcio são:couve, brócolis, folhas verdes, leite de soja e suco de laranja.


Site: Portal Natural

Saiba como aproveitar o sabor das ervas e como plantá-las em casa


No livro Afrodite, a escritora chilena Isabel Allende diz que os perfumes da cozinha não só provocam a salivação como fazem palpitar um desejo que, se não é erótico, é muito parecido. Esse frisson pode ser proporcionado pelo uso dos temperos.

Mais do que complementar um prato, eles dão o toque fundamental às receitas. As ervas e os condimentos não são responsáveis apenas por realçar os sabores da comida, mas também por perfumar o local onde o alimento é preparado.

Produzir os próprios temperos não é difícil. Basta interesse para descobrir um universo de sabores e aromas que podem ser mantidos em casa ou mesmo apartamentos, em hortas caseiras e práticas.

Os gregos foram os primeiros a descobrir as plantas da região mediterrânea da Europa, com a introdução na dieta de condimentos que nasciam de forma espontânea nos campos, vales e montanhas, como o alecrim, o manjericão, a manjerona e a salsa. De lá para cá, o uso dos temperos foi se disseminando e hoje eles podem ser encontrados no supermercado, frescos ou secos.

Aromatizações

Um jeito gostoso e diferente de usar temperos é transformá-los em azeites ou vinagres aromatizados. Basta escolher o tempero desejado, colocar em uma garrafa e acrescentar o azeite ou o vinagre e deixar a mistura descansar por pelo menos duas semanas.

Horta para ter em casa

Não é preciso um terreno grande para ter uma horta em casa. É possível cultivar condimentos e ervas em apartamentos. Saiba como:

::: Alecrim, manjericão, estragão, camomila, capuchinha, cebolinha, erva-cidreira, hortelã, orégano, pimenta dedo-de-moça, salsinha e sálvia são temperos que se adaptam bem em canteiros. Devem ser cultivados na área externa (sacada, janela ou jardim), porque precisam de ar livre. Dentro de casa podem surgir doenças nas plantas.

::: As mudas podem ser compradas em feiras, floriculturas ou supermercados.

::: O local onde a horta será instalada precisa ser iluminado, ter boas condições de irrigação e apresentar solo de boa qualidade.

::: Nunca encharque a terra, mas regue as plantas regularmente.

::: Para a montagem, em um vaso grande ou jardineira, encha um terço do recipiente com cascalho, para drenagem. Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso. Por fim, espalhe um pouco de areia. Enterre a raiz da muda e complete com a terra até cobri-la. Afofe com as mãos em volta do torrão e complete com um pouco mais de terra até a borda.

Fontes: Jaque Zattera e Unimed (Portal dos Condomínios).

Como usar

— Sálvia: Estimula a mente e o humor, ameniza sintomas do climatério e do Alzheimer, além de melhorar o sono.

— Orégano: utilizado em queijos, saladas e molhos. Tem propriedades antioxidantes, previne o câncer e as doenças do coração.

—Erva-doce (folhas): A semente é eficiente contra mau hálito e como ajudante digestivo. Destilando a fruta extrai-se um óleo volátil de anis, útil no tratamento de flatulência e cólicas infantis.

— Manjericão: serve para temperar saladas, pizzas, tomate seco. Erva aromática com ação antimicrobiana.

— Alecrim: usado para temperar legumes. O aroma marcante aguça a memória (melhora o fluxo sanguíneo no cérebro) e também tem efeito relaxante.

— Salsa: para sopas, bolos e saladas. Possui propriedades estomacais e anti-inflamatórias.

— Coentro: suas folhas são usadas em inúmeros pratos. As sementes, em conservas, e o coentro em pó, servem para aromatizar massas de pães. Protege contra a intoxicação alimentar.

— Pimenta-vermelha: além de realçar o sabor dos pratos, aumenta a capacidade do organismo de queimar gorduras. Controla as bactérias que provocam úlcera.

— Cebolinha: ideal para patês.

— Louro: usado no preparo de molhos, legumes, caldos, ensopados, massas e conservas. Possui propriedades medicinais para reumatismo, estômago etc. O chá das folhas é indicado em caso de problemas com a digestão.

— Hortelã: ideal para temperar quibes, saladas, aromatizar sucos e sobremesas, como sorvetes, pudins e gelatinas. Tem efeito calmante sobre a musculatura e a digestão.

Fonte

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Soja é desnecessária para o vegetariano, diz especialista Eric Slywitch

Dr. Eric Slywitch é vegetariano e dedica-se à orientação de dietas

Dr. Eric Slywitch é vegetariano e dedica-se à orientação de dietas


Fernanda Correia, da Livraria da Folha

Há algum tempo o vegetarianismo entrou em pauta. Seja pela preocupação com o meio ambiente, seja pelo sempre questionado consumo de carne, muitas pessoas mudaram seus hábitos alimentares ou pensaram em fazê-lo. Eric Slywitch é médico e especialista em nutrição. Vegetariano, dedica seu trabalho a orientar as pessoas que desejam adotar esta dieta. É autor dos livros “Virei Vegetariano e Agora?” e “Alimentação sem Carne”, nos quais mostra os benefícios de abandonar o consume de carnes, sempre embasado em pesquisas científicas.

Em entrevista à Livraria da Folha, Slywitch explica o que é ser vegetariano, desfaz a confusão de que quem adota esta dieta não come apenas carne vermelha e derruba o mito que basta substituir os produtos de origem animal por soja. Entre outras dúvidas, o médico mostra quais os passos a serem seguidos por quem deseja mudar sua alimentação, como os pais devem agir com seus filhos quando estes decidem ser vegetarianos e como alimentar um bebê com esta dieta.

Leia abaixo a entrevista na íntegra:

Livraria da Folha: Existem diversas dúvidas a respeito do que é ser vegetariano. O que é ser vegetariano?

Eric Slywitch: Vegetarianismo é a prática de se alimentar sem nenhum produto que implique na morte de um ser do reino animal.

De forma genérica, vegetariano é o indivíduo que não utiliza nenhum tipo de carne (vermelhas ou brancas) na sua dieta. Assim, a dieta vegetariana é aquela que não utiliza nenhum tipo de carne.

Vegetarianismo é sinônimo de alimentação sem carne. Essa é a característica comum de todos os vegetarianos. O vegetariano pode ou não utilizar derivados animais na sua alimentação.

Livraria da Folha: Quais os cuidados que devem ser tomados ao adotar uma dieta vegetariana?

Slywitch: O cuidado maior é saber que os substitutos das carnes são os feijões. É comum o vegetariano iniciante abusar do consumo de ovos, queijo e até soja com a intenção de ingerir a “proteína que tinha na carne”.

Trocado a carne pelos feijões, é importante que o vegetariano utilize os demais grupos alimentares na elaboração do cardápio.

Na rua, ao escolher pratos vegetarianos pode haver um pouco de dificuldade, pois pratos inocentes, como um simples molho ao sugo, podem conter caldo de carne. Com o tempo, o vegetariano aprende onde estão algumas “armadilhas”.

Livraria da Folha: Por que ser vegetariano? Quais os benefícios para a saúde?

Slywitch: Há, basicamente, 3 motivos para uma pessoa se tornar vegetariana: ética, saúde e meio-ambiente.

Pelo motivo ético, parar de comer carne significa deixar de infringir dor e sofrimento aos animais.

Do ponto de vista da saúde, estudos com populações vegetarianas, quando comparadas com as que comem carne, mostram redução de inúmeras doenças:

- Redução das mortes por doença cardiovascular em 31% em homens vegetarianos e 20% em mulheres vegetarianas (reunião de 5 estudos prospectivos totalizando 76 mil indivíduos).

- Níveis sangüíneos de colesterol 14% mais baixos em ovo-lacto-vegetarianos do que nos onívoros.

- Níveis sangüíneos de colesterol 35% mais baixos em veganos do que nos onívoros.

- Menor pressão arterial (redução de 5 a 10 mmHg) nos vegetarianos.

- Redução de até 50% do risco de apresentar diverticulite nos vegetarianos.

- Onívoros apresentam o dobro do risco de apresentar diabetes quando comparados com vegetarianos (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).

Há estudos recentes demonstrando que os diabéticos, quando adotam uma dieta vegana com baixo teor de gordura (comparados com os que adotam uma dieta preconizada pela Associação de Diabetes Americana) têm o dobro de benefícios com relação à perda de peso, uso de medicamentos, redução do “colesterol ruim” e da perda de proteína pelos rins (microalbuminúria).

- Probabilidade duas vezes menor de apresentar pedras na vesícula nas mulheres vegetarianas (estudo com 800 mulheres entre 40 e 69 anos).

- Os onívoros têm um risco 54% maior de ter câncer de próstata (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).

- Os onívoros têm um risco 88 % maior de ter câncer de intestino grosso (cólon e reto). A carne vermelha ou branca está vinculada (de forma independente) com o risco aumentado de câncer de intestino grosso (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).

- Redução da incidência de obesidade em vegetarianos. O estudo EPIC-Oxford avaliou 33.883 onívoros e 31.546 vegetarianos e constatou que a obesidade estava presente em 7,1% dos homens e 9,3% das mulheres onívoras, contra 1,6% dos homens e 2,5% das mulheres veganas, respectivamente.

- Pelo menor teor de proteínas e por melhorar o perfil lipídico, a dieta vegetariana pode ser benéfica para os que estão perdendo a função renal.

- Alguns estudos apontam que uma dieta vegetariana sem derivados animais e com predominância de alimentos crus reduz os sintomas de fibromialgia.

O meio-ambiente agradece ao pararmos de comer carne, pois a pecuária é uma atividade que contribui de forma significativa com a contaminação de mananciais aqüíferos do planeta, a desertificação de solos, a devastação de florestas e ecossistemas, além de contribuir com o aumento de emissão de gazes que geram o efeito estufa, pois a pecuária é a principal fonte dessas emissões oriundas das atividades humanas segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Cerca de 18% de todos os gazes com potencial de causar efeito estufa provém da pecuária, enquanto 13% provém dos meios de transporte.

Livraria da Folha: O que levou você a seguir esta dieta?

Slywitch: Na adolescência, praticando artes marciais, me interessei pela filosofia oriental, especialmente o budismo. Aos poucos comecei a questionar o consumo da carne e por isso abandonei seu consumo.

Livraria da Folha: Há riscos para saúde ao abandonar o consumo de carne?

Slywitch: Podemos correr riscos de deteriorar a saúde se qualquer grupo alimentar for indevidamente substituído. A baixa ingestão de frutas e verduras pela população (que come carne) foi a responsável pela fortificação de farinhas com esses nutriente. Parar de comer carne implica em utilizar outros alimentos que compensem sua abstenção no cardápio. Sendo feito isso, não há risco algum para a saúde.

Livraria da Folha: Como substituir os nutrientes oferecidos pela carne?

Slywitch: Recomendo que o vegetariano sempre ingira feijões, o que inclui ervilha, lentilha, grão de bico… Esses são os melhores substitutos da carne.

A soja é desnecessária para o vegetariano. Ele pode utilizá-la, mas a sua ausência no cardápio não traz problema algum.

Os demais alimentos também são bem conhecidos como parte de uma dieta saudável: cereais (de preferência integrais), verduras, legumes, batatas, frutas, condimentos, oleaginosas (opcionais, pois apesar de benéficas têm maior custo). Para os que utilizam, o cardápio pode contemplar ovos e laticínios.

Livraria da Folha: Existe alguma restrição para adotar esta dieta? Crianças, por exemplo, podem segui-la?

Slywitch: Não há riscos se a alimentação está equilibrada.

Pais católicos criam filhos católicos. Pais judeus criam filhos judeus.

Pais onívoros criam seus filhos comendo carne. Pais vegetarianos criam filhos vegetarianos.

É direito dos pais passarem os valores de vida que têm aos filhos, desde que aprendam sobre o que deve ser feito para suprir com segurança as necessidades do bebê.

Bebês que comem carne podem precisar de suplementos de ferro em determinado momento de vida, assim como o vegetariano.

O ponto de destaque é a vitamina B12, que sempre deve ser suplementada no vegetariano, apesar de sabermos que o que come carne também pode ter deficiência.

Todos os outros nutrientes podem ser supridos como na dieta com carne sem dificuldades.

Livraria da Folha: Como montar uma dieta vegetariana pela primeira vez?

Slywitch: O cardápio básico deve conter cereais (de preferência integrais), frutas, verduras, legumes, feijões e óleos de boa qualidade (como o de oliva). As oleaginosas são opcionais. A redução de alimentos processados, gordurosos, frituras e doces é bem vinda, apesar de ser a recomendação solicitada a quem come carne também. Se tiver um profissional de saúde para avaliar a sua dieta, isso será proveitoso também.

Livraria da Folha: Existem diferentes tipos de vegetarianos? Quem são os veganos?

Slywitch: Os tipos são vários, como pode ver abaixo:

- Ovo-lactovegetariano: é o vegetariano que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação.

- Lactovegetariano: é o vegetariano que não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios.

- Vegetariano estrito: é o vegetariano que não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação. É também conhecido como vegetariano puro.

- Vegano: é o indivíduo vegetariano estrito que recusa o uso de componentes animais não alimentícios, como vestimentas de couro, lã e seda, assim como produtos testados em animais. Em inglês você vai encontrar o termo “vegan” como referência a esse indivíduo. No Brasil esse termo foi traduzido como vegano.

- Crudivorista: é, na grande maioria dos casos, um vegetariano estrito que utiliza alimentos crus, ou aquecidos no máximo a 42oC. Alguns podem aceitar leite cru e carne crua também, descaracterizando o termo vegetariano estrito. A utilização de alimentos em processo de germinação (cereais integrais, leguminosas e olegainosas) é comum nessa dieta. Diferente do que se pode imaginar, essa dieta apresenta preparações bastante sofisticadas e saborosas.

- Frugivorismo: vegetariano estrito que utiliza apenas frutos na sua alimentação. O conceito de “frutos”, nesse caso, segue a definição botânica, que inclui os cereais, alguns legumes (abobrinha, beringela…), oleaginosos e as frutas.

- Macrobiótico: designa uma forma de alimentação que pode ou não ser vegetariana. O macrobiótico tem um tipo de alimentação específica, baseada em cereais integrais, com um sistema filosófico de vida bastante peculiar e caracterizado. A dieta macrobiótica, diferentemente das vegetarianas, apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes (geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios ou ovos.

- Semi-vegetariano: indivíduo que faz uso de carnes, geralmente brancas, em menos de 3 refeições por semana. Alguns consideram essa terminologia quando em apenas uma refeição por semana. Esse termo ganha importância nos estudos científicos, na comparação dos efeitos à saúde entre vegetarianos e onívoros, já que, teoricamente, o semi-vegetariano consome carne, mas menos do que um onívoro. Atenção: esse indivíduo não é vegetariano.

Livraria da Folha: Alguns pais assustam-se quando os filhos adotam a dieta. Quais os conselhos que você dá a pais e filhos?

Slywitch: Conversem! Os filhos devem mostrar aos pais os motivos que os levaram a adotar o vegetarianismo. Os pais devem se conter quando o intuito é criticar a decisão dos filhos.

Os pais devem saber que, quando uma pessoa (o filho) adotou o vegetarianismo pensando nos animais, a retaliação da escolha do filho apenas vai criar conflitos dentro de casa, pois nesse caso o que está mandando é a emoção, o coração. O vegetariano que foi tocado pela questão dos animais, geralmente, não consegue realmente comer mais carne.

A família terá que se abrir para repensar o preparo dos pratos. Os pais podem ajudar muito os filhos a adotarem a dieta com mais segurança.

Fonte: Folha

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O momento é delicado demais para os que sofrem de Normose


Cortisol, Estresse e Transtornos do Comportamento

artigo de Américo Canhoto

O momento é delicado demais para os que sofrem de Normose.

O estilo de vida baseado na neurose de competição; além de destruir o corpo físico; está gerando uma série de transtornos mentais pela disfunção provocada no eixo Hipotálamo-Hipófise- Suprarrenal.

Revejam nossos artigos a respeito do Sistema Límbico: é nele que tem início a função psíquica de avaliação das experiências em andamento de acordo com a qualidade evolutiva da pessoa. Emoções, sensações, atitudes geram no SL a produção de mediadores que ativa o eixo HHS avisando de perigo; ou equilibrando o sistema em fases de calmaria ou recuperação.

Nosso assunto de hoje: estamos produzindo cortisol muito além da conta e por um tempo que o organismo não suporta mais. E não é preciso nenhum tumor físico na Hipófise, na Suprarrenal; bastam os tumores mentais emocionais: ganância, orgulho, intolerância, impaciência, desejo de ser mais do que o outro; de consumir até ser consumido…

O HIPERCORTISONISMO é um dos cruéis Cavaleiros do Apocalipse.

Pois, antes de matar; ele aleija o comportamento provocando ou servindo de gatilho para desencadear: Depressão, Ansiedade Mórbida, Ataques de Pânico, Transtorno Bipolar, Delírio Transitório, Surtos Psicóticos, TOC, Distimia (tristeza crônica), Confusão Mental, Diminuição da Cognição (crianças que são medicadas com corticóides com freqüência começam a ir mal na escola), Comportamento Borderline, a pressão arterial se altera, a glicemia enlouquece, surgem estrias, inchaços na face e atrás do pescoço, reincidências de cálculos renais, muitos, etc.

Só para ilustrar: a Depressão está presente em 75% dos doentes que sofrem da Síndrome de Cushing (aumento patológico dos corticoesteróides – dentre eles o cortisol endógeno).

Muito há que se falar a respeito, e o faremos ao longo do tempo.

Nossa intenção de hoje, apenas alertar o amigo leitor para o uso de medicamentos à base de corticoesteróides; tanto faz que sejam pomadinhas, remedinhos de usar no nariz, etc.

Estaremos, nós, a maioria, na condição de Cushingóides latentes prestes a surtar?

É preciso revisar com urgência o foco da medicina contemporânea.

Se o uso de corticoesteróides fosse abolido; grande parte das especialidades médicas iria desaparecer?

Usar corticoesteróides; nem morto?

Nem tanto lá nem tanto cá.

Mas, que o aumento dos corticoesteróides no corpo físico é falta de consciência; em todos os patamares da vida; isso, é inegável.

Fonte: Ecodebate