segunda-feira, 31 de maio de 2010

Curso de Bambu em Florianópolis


Curso de Móveis 2010 Bambu Essencial

Rodrigo Primavera está organizando curso de móveis em Florianópolis de 4 a 6 de junho.

Veja mais informações em www.bambuessencial.wordpress.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Economista passa 18 meses vivendo sem dinheiro e diz que nunca foi tão feliz


Um economista britânico que passou os últimos 18 meses vivendo sem dinheiro está lançando um livro em junho contando a sua experiência (The Moneyless Man, ou O Homem Sem Dinheiro, em tradução livre) e diz que nunca foi tão feliz ou tão saudável.

Mark Boyle começou seu experimento em novembro de 2008, aos 29 anos, com o objetivo de chamar a atenção para o excesso de consumo e desperdício na sociedade ocidental.

Na ocasião, ele se mudou para um trailer que ganhou de graça no site de trocas britânico Freecycle e passou a trabalhar três dias por semana em uma fazenda local em troca de um lugar para estacionar o trailer e um pedaço de terra para plantio de subsistência.

Dezoito meses depois ele afirma que não pensa em voltar a usar dinheiro e que, com o que ganhar com a venda do livro, pretende comprar um pedaço de terra para montar uma comunidade em que outras pessoas que queiram viver sem dinheiro, como ele, possam morar.

"Foi o ano mais feliz da minha vida", disse Boyle, 12 meses depois de começar a experiência, "e não vejo nenhum motivo para voltar a um mundo orientado pelo dinheiro".

"Foi libertador. Há desafios, mas não tenho o estresse de uma conta bancária, contas, engarrafamentos e longas horas em um trabalho do qual que não gosto."

A parte mais difícil, conta ele, foi manter uma vida social sem dinheiro, mas ainda assim ele classifica o ano como tendo sido "fantástico".

Boyle continua a viver no trailer em Timsbury, no sudoeste da Inglaterra, onde cozinha em um fogão de lata movido a lenha e colhe comida nas florestas, além de plantar alguns legumes para seu próprio consumo.

Ele também construiu um banheiro séptico - uma fossa - do lado de fora do trailer, onde um biombo de madeira garante sua privacidade.

Para garantir a eletricidade, Boyle usa painéis solares. Ele também usa um chuveiro solar - um saco de água coberto de preto, que esquenta sob o sol.

Boyle tem acesso à internet de banda larga em troca de serviços em uma fazenda próxima, e criou o site Just For The Love of It ("Só por amor", em tradução livre), onde promove a troca de serviços e empréstimo de objetos e ferramentas entre seus membros, pela simples "bondade".

Sua ideia é que as pessoas passem a confiar mais umas nas outras e comecem a se ajudar e trocar favores.

Ao começar a experiência, Boyle disse acreditar que "a falta de relação que temos do que consumimos é a primeira causa da cultura de desperdício que vivemos hoje".

"Se tivéssemos que plantar nossa própria comida, não desperdiçaríamos um terço dela."

Sua mensagem, diz ele, é: "consuma um pouco menos".

"Não espero que ninguém vá ao extremo do que fiz neste ano, mas temos questões como o ponto sem retorno das mudanças climáticas chegando, e acredito que temos que levar essas coisas a sério."

"Então, use menos recursos, use menos dinheiro e um pouco mais de comunidade. Essa, provavelmente, a mensagem que eu daria."

Fonte

domingo, 23 de maio de 2010

Agricultores reclamam que Monsanto restringe acesso a sementes convencionais


A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) estudam recorrer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, contra a Monsanto. Segundo as duas entidades, a empresa norte-americana está restringindo o acesso de produtores a sementes de soja convencional (não transgênica).

“Eles estão impondo uma proporção de venda de 85% de sementes transgênicas para 15% de convencionais. A produção de sementes tem que atender ao mercado. Não se pode monopolizar ou fazer o mercado”, reclamou o novo presidente da Aprosoja, Glabuer Silveira.

A estimativa do setor produtivo é que aproximadamente 55% das sementes de soja plantadas no país sejam transgênicas. Silveira disse que o problema não é o uso da biotecnologia, mas sim a retirada da opção que o produtor tem de plantar a semente convencional. “A Monsanto tem uns 70% do mercado brasileiro. O problema não é ela ter o mercado, mas querer moldá-lo. Não estamos tendo direito de opção”.

Alguns produtores temem ficar dependentes da empresa americana caso as sementes transgênicas dominem o mercado, já que a Monsanto tem direito a royalties sobre a biotecnologia aplicada nelas. “Os sementeiros dizem que é imposição da Monsanto. Eles estão nos cercando e, no dia que fecharem, cobrarão o que quiserem”, afirmou o sojicultor Pedro Riva, de Sorriso, em Mato Grosso.

Silvio Munchalack, produtor de milho e soja de Nova Mutum, também em Mato Grosso, disse que até há alguns anos não plantava soja transgênica, mas isso está cada vez mais difícil. “A Fundação Mato Grosso fornece sementes convencionais, mas não tem para todo mundo. Vai ter que ser tudo transgênico”, afirmou o agricultor, que na safra passada conseguiu comprar apenas 40% de sementes convencionais, do total plantado em sua propriedade.

Além do receio de uma futura dependência de uma única empresa, o que tem levado alguns produtores a preferir plantar soja convencional é que estão conseguindo mais rentabilidade, principalmente devido ao prêmio que países europeus e asiáticos pagam por esse tipo de produto.

O diretor executivo da Abrange, Ricardo Tatesuzi de Souza, reclama de abuso de poder econômico e de falta de transparência na cobrança dos royalties. “Na nota fiscal não vem quanto está se pagando de royalties. A lei de patente permite a eles cobrarem quanto quiserem”.

Procurada pela Agência Brasil, a Monsanto respondeu que “a informação não procede”.

Apesar da negativa, o presidente da Aprosoja disse que tentará uma última conversa com a empresa. “Vamos buscar um entendimento. Se não der certo, vamos ao Cade”, afirmou, acrescentando que a reunião precisa ocorrer logo para que o assunto seja resolvido antes da próxima safra.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Treinamento Zen em Ibiraçu, ES



Conheça o treinamento zen budista para PMs em um Centro de Educação Ambiental Autosustentável, no Espírito Santo

O programa Cidades e Soluções destacou um projeto inovador, que tem o objetivo de trabalhar o relacionamento interpessoal e o equilíbrio emocional de policiais militares do Espírito Santo em meio ao ecossistema da mata atlântica. É o treinamento zen budista para PMs, ministrado no local onde é hoje um Centro de Educação Ambiental Autosustentável, Mosteiro Zen Morro da Vargem, em Ibiraçu, ES.

São alguns dias de mudança radical na rotina dos policiais, que no mosteiro podem conviver com o silêncio e atividades como meditação, tai chi chuan, cerâmica e ikebana.

Globo News, programa Cidades e Soluções
19/05/2010

domingo, 16 de maio de 2010

ECOPSICOLOGIA - Espiritualidade e Meio Ambiente

ECOPSICOLOGIA por Marco Aurélio Bilibio



Palestra sobre meio ambiente, cujo tema é abordado a partir do ponto de vista da psicologia. Título: Ecopsicologia: Religião, Espiritualidade e Natureza

Duração: 60min

Marco Aurélio Bilibio, psicólogo e teósofo, apresenta aqui o tema Ecopsicologia, uma abordagem transdisciplinar que focaliza as conexões entre o ser humano e a natureza em seus diversos aspectos. Surge como uma reflexão e uma linha de pesquisa que aponta importante relação entre a natureza e os estados psicológicos, tanto no que diz respeito à saúde mental como ao sofrimento psíquico. Esses estados, assim como a própria espiritualidade, podem ser olhados sob o ângulo da interação homem/natureza. A Ecopsicologia traz ricos insights sobre as dimensões psíquicas, políticas, econômicas e religiosas envolvidas nos diferentes estilos de interação com ambientes naturais. Esses insights podem ser cruciais para nosso futuro comum num planeta em crescente desequilíbrio ecológico.

sábado, 15 de maio de 2010

Morte ecologicamente correta


Mesmo após a morte, as pessoas podem demonstrar uma postura ecológica. Os enterros naturais - aqueles que eliminam na medida do possível a utilização de caixões e produtos químicos nas técnicas de embalsamamento – estão ficando famosos no mundo, em especial nos Estados Unidos, e demonstram que morrer não é mais pretexto para poluir.

Segundo a empresa Green Burial Council, dedicada à promoção de enterros ecológicos, nos sepultamentos praticados nos EUA tradicionalmente são empregados a cada ano 82 mil toneladas de aço, 2,5 mil toneladas de bronze e cobre e 1,4 milhões de toneladas de cimento para manter os túmulos.

Outros dos problemas ambientais causados pelos enterros são os líquidos desprendidos pelos corpos. Os processos de embalsamamento supõem resíduos de até 3,1 milhões de litros de fluídos baseados em um componente que a Agência para a Proteção do Meio Ambiente dos EUA qualifica como 'provável agente cancerígeno'. Este líquido pode acabar se infiltrando nos lençóis freáticos, e além disso, oferecem riscos para os trabalhadores dos cemitérios, afirma a Green Burial Council.

Nos cadáveres, também se encontram em muitos casos obturações dentais de amálgama metálica, que são extremamente poluentes para o meio ambiente porque contêm mercúrio e, em determinados casos, marca passos, que levam acopladas pilhas elaboradas com elementos também muito prejudiciais para o meio ambiente. Outros serviços funerários como a tanatoestética - a arte de maquiar os mortos - utilizam pequenas porções de formol, um produto altamente tóxico.

Na construção de um caixão convencional de madeira maciça, é preciso uma árvore, enquanto com o papelão seria possível fabricar 100 caixões com o mesmo impacto ambiental. Na Europa, um milhão de árvores são cortadas anualmente para fabricar ataúdes convencionais, embora a madeira mais prezada para este fim seja o mogno, que demora 50 anos para crescer.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Desastre ambiental no Golfo do México: Especialista recomenda abate dos pássaros cobertos de petróleo


Uma bióloga alemã afirma que as tentativas de limpar pássaros cobertos de petróleo no Golfo do México são em vão. Para o bem dos pássaros, seria mais rápido e menos doloroso se os indivíduos que fazem o resgate dos animais os matassem, diz ela. Estudos feitos sobre o assunto e outros especialistas apoiam a opinião dela.

“Matem, não limpem”, é a recomendação de uma bióloga alemã, que nesta semana disse que os esforços maciços para limpar pássaros cobertos de petróleo no Golfo do México não contribuirão muito para impedir que as criaturas sofram uma morte dolorosa e quase certa.

Apesar do sucesso de curto prazo da operação de limpeza das aves e da libertação delas na natureza, poucas, ou nenhuma, têm chances de sobreviver, afirma Silvia Gaus, uma bióloga do Parque Nacional Wattenmeer, localizado no Mar do Norte, no Estado alemão de Schleswig-Holstein. Reportagem de Der Spiegel.

“Segundo estudos sérios, o índice de sobrevivência de médio prazo dos pássaros cobertos de petróleo é de menos de 1%”, afirma Gaus. “Portanto, nós nos opomos à limpeza dessas aves”.

O vazamento – que continua lançando mais de 755 mil litros de petróleo por dia no Golfo do México – foi provocado por uma explosão, no dia 20 de abril, em uma plataforma de petróleo operada empresa BP, a 80 quilômetros da costa do Estado de Luisiana.

No rumo seguido pela mancha de petróleo encontram-se várias áreas protegidas para a vida selvagem, incluindo uma zona de reprodução vital para os pelicanos marrons, que só foram removidos da lista do Programa de Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos no ano passado. O Refúgio Nacional Brenton da Vida Selvagem, na Luisiana, abriga 34 mil pássaros. Até o momento, a grande mancha de óleo ainda não fez um contato significativo com a costa, o que tem limitado a quantidade de pássaros afetados, mas os observadores temem que seja apenas uma questão de tempo para que as praias ao longo da Costa do Golfo do México tornem-se negras devido ao petróleo.

Os pássaros acabarão morrendo devido a causas de longo prazo

A captura e a limpeza de aves sujas de petróleo muitas vezes provoca uma quantidade de estresse que é fatal para os pássaros, explica Gaus. Além do mais, forçar as aves a ingerir soluções de carvão – ou Pepto Bismol, como os trabalhadores de resgate de animais estão fazendo ao longo da costa do Golfo do México –, na tentativa de prevenir os efeitos venenosos do petróleo, é uma medida ineficaz, afirma Gaus. Segundo ela, as aves acabarão morrendo de qualquer forma devido a danos nos rins e no fígado.

Gaus fala com a autoridade de quem possui 20 anos de experiência, e ela trabalhou na limpeza ambiental do vazamento do Pallas – um navio de carga que transportava madeira e que derramou 90 toneladas de óleo no Mar do Norte, após encalhar em outubro de 1998. Cerca de 13 mil pássaros se afogaram, morreram de frio ou de estresse como resultado do vazamento do Pallas.

Assim que fica coberto de petróleo, o pássaro usa o bico e a língua para remover a substância tóxica das suas penas. Apesar do gosto e do cheiro terríveis do petróleo, o pássaro mesmo assim tenta limpar-se porque ele é incapaz de sobreviver sem as penas secas e fofas que repelem a água e regulam a temperatura do seu corpo. “O instinto da ave de limpar-se é maior do que o seu instinto de caçar e, enquanto as suas penas estiverem sujas de petróleo, ela não irá se alimentar”, diz Gaus.

“Rápido e indolor”

Mas é o instinto dos biólogos, que frequentemente sentem-se compelidos a salvar as aves por obrigação e devido a razões éticas, que acaba levando os pássaros a uma morte pior, dizem alguns especialistas. Seria melhor deixar que os pássaros morressem em paz, afirma Gaus, ou matá-los de forma “rápida e indolor”.

Até mesmo preservacionistas ferrenhos do World Wildlife Fund for Nature (WWF) concordam com Gaus. Quando houve o vazamento de óleo do navio Prestige, em 2002, ao largo da costa da Espanha, um porta-voz da organização declarou: “Os pássaros, aqueles que ficaram cobertos de petróleo e ainda podem ser capturados, não podem mais ser ajudados. Portanto o World Wildlife Fund reluta bastante em recomendar a limpeza dessas aves”.

O vazamento do Prestige matou 250 mil pássaros. Dos milhares que foram limpos, a maioria morreu dentro de alguns dias, e apenas 600 sobreviveram e puderam ser libertados. Segundo um estudo britânico daquele vazamento, o tempo médio de vida de um pássaro que é limpo e libertado é de apenas sete dias.

Tradução: UOL

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Brasileiro chega aos 108 anos vivendo a base de frutas, vegetais e sucos



Em reportagem ao Jornal Hoje exibido em 1o de Maio, o tema - nutrição, trouxe em evidência o brasileiro capixaba, Bernando La-Pallo - residente dos Estados Unidos, que com seus 108 anos é consultor de nutrição com dois livros publicados sobre 'viver bem' e ainda dá palestras sobre alimentação. Sua alimentação base? Frutas, vegetais e suco. Às vezes come um pouco de peixe. Carne vermelha, nunca. E claro, não abre mão de sua caminhada diária, exercício que fez a vida inteira e ainda por cima é barato!

Fonte JH

quarta-feira, 5 de maio de 2010

imagens de satélite do maior derramamento de petróleo no Golfo do México


A empresa americana DigitalGlobe publicou imagens de satélite daquele que pode ser o maior vazamento de petróleo da história. O acidente aconteceu na última quinta-feira (22), no Golfo do México, e especialistas consideraram o fato de grande gravidade, pois a plataforma Deepwater Horizon explodiu na terça-feira (20) e afundou dois dias depois. O satélite Quick Bird, da DigitalGlobe, fornece imagens coloridas do derramamento.

As imagens mostram 1.600 quilômetros de águas cotaminadas e áreas de praias em risco, pesca prejudicada, espécies ameaçadas entre outros fatores. Ainda, alguns cientistas previram que o petróleo poderá se prender na correnteza do golfo, levando para a Costa Atlântica. Ademais, o impacto final do tragédia será medido de acordo com outros fatores como clima, correntes marítimas, propriedades da substância e o esforço para estancar o fluxo.

Porém não é a primeira vez que isso acontece, o Golfo do México sofre constantemente pequenos vazamentos, de refinarias e indústrias químicas que cruzam o local. Embarcações, helicópteros e aviões ainda estão buscando por desaparecidos no local.

As imagens estão disponíveis no site www.flickr.com/photos/digitalglobe-imagery

terça-feira, 4 de maio de 2010

A luta pelo Canyon do Itaimbezinho


A LUTA DE CLÁUDIO PELO ITAIMBEZINHO

Guia de montanhismo ficou assustado com o que acontece em Praia Grande

Em 1963, aos 14 anos, Cláudio Martins cometeu a grande aventura da adolescência. Sozinho, desceu o despenhadeiro do Itaimbezinho pelo chamado vértice do cânion, em Cambará do Sul. Sentia-se desafiado pela trilha quase vertical, que leva ao fundo da fenda gigante, 600 metros abaixo da planície. Muitos morreram nessa tentativa. Faminto e assustado, Martins sobreviveu. Três dias e 5,8 quilômetros depois, saiu na outra ponta, em Praia Grande (SC).

Às 10h de ontem, Martins telefonou para a Redação de Zero Hora. Acordara preocupado com a degradação do Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o Itaimbezinho, que ele já atravessou 25 vezes. Queria contar o que viu há um mês, na entrada do parque por Praia Grande:

– Estão retirando pedras das margens do Rio do Boi para aterrar uma estrada. Até o curso natural do rio foi alterado.

ZH foi à casa de Martins, na Vila Bom Jesus, em Porto Alegre. Ex-administrador de restaurantes, aposentado, ele é guia de montanhismo. Tem 61 anos e assegura que ainda é capaz de subir montanhas que conhece, como o Aconcágua, na Argentina, o Sajama, na Bolívia, o Huascarán, no Peru. Não fica dependurado em paredões, não usa pinos, não interfere em nada. Segue trilhas com um bastão:

– Faço montanhismo de pé no chão.

E nunca mais repetiria a travessura dos 14 anos, até porque há muito tempo é proibido entrar no Itaimbezinho pelo vértice de Cambará:

– Eu sei que estava errado.

Martins não é contra o asfaltamento de estradas de acesso aos aparados, mas defende uma posição de radicalidade: não deixaria ninguém mais entrar nos cânions do Estado. Que os turistas apreciem as fendas do alto. O que diz ter visto em Praia Grande foi assustador. Retroescavadeiras fuçando nas margens do rio e máquinas triturando as pedras, na localidade de Nossa senhora Mãe dos Homens.

Depois da entrevista com Martins, Zero Hora conversou por telefone com o agrônomo Deonir Zimmermann, administrador do parque. Zimmermann sabe que há extração de pedras perto do Itaimbezinho, num local que estaria fora da área de proteção. Mas prometeu investigar a queixa do montanhista.

Martins vai esperar a resposta. Sente-se credenciado a defender aquele e os cânions. Nos anos 90, participou de faxinas que livraram o Itaimbezinho de lixo acumulado. Impressiona-se com o fato de que fotografa o cânion a cada volta ao lugar e nunca consegue captar a mesma imagem, apesar de tentar repetir os mesmos ângulos e direcionar a lente para os mesmos cenários. Percebe uma transmutação sutil da paisagem a cada visita. Recriam-se ambientes, arbustos, cores, luzes. Convenceu-se de que essa paisagem caleidoscópica somente será salva se for vista da planície.

ZERO HORA

domingo, 2 de maio de 2010

A Natureza por Números



Nature by Numbers

Etérea Estúdios Presents
Um filme de Cristóbal Vilas
Música "Often a Bird" de Wim Mertens
Espanha 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Revista Ecológico - Avatar e a Fosfateira


A Revista Ecológico de fevereiro deste ano mostra a resistência à depredação de toda Serra Catarinense, Litoral, vidas, nossa saúde, etc...

Depoimentos de pessoas como: Arnaldo Jabor, André Trigueiro, Leonardo Boff entre outros.

Confiram que a Luta contra a IFC (Indústria Fosfatada Catarinense da Vale do Rio Doce e da Yara, a Bungue pulou fora) continua firme.

Esse "bom combate" fora comparado ao filme Avatar de James Cameron...

A Luta continua; isso é só um reconhecimento bem vindo e útil à todos que lutam pela preservação deste planeta!!!

Vejam as postagens anteriores para conhecer melhor esse crime ambiental chamado IFC.


Baixa a edição completa da revista aqui!



"Seja a mudança que você quer no mundo"
(Gandhi)