domingo, 31 de maio de 2009

Os 12 princípios da inteligência espiritual


“Ecologia interior” não é para místicos e esotéricos. Os palestrantes da primeira mesa do II Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, realizado em São Paulo no início deste mês, concordam que é preciso avançar nas questões sociais antes de se pensar em resolver os conflitos envolvendo meio ambiente. Respeito a diversidade, apelo à arte e as coisas belas e postura individual voltada pela paz: esse foi o tom das falas, mas um "eu" voltado à conexão com o universo.

Viagem? Muito inspiradora, na fala da física e filósofa americana Danah Zohar. Formada pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology, dá aulas sobre liderança em Oxford, na Inglaterra, e escreve livros sobre física quântica – alguns já publicados no Brasil. Deu uma “aula” estimulante não sobre ecologia, mas sobre inteligência espiritual – tão necessária para que a as ações pelo meio ambiente encontrem eco em toda a sociedade.

“Inteligência espiritual tem a ver com o que eu sou, com os meus valores”, lembra a pensadora, que avisa: precisamos alimentar essa inteligência para motivar a cooperação – entre a família, a comunidade, os países. Só assim vamos encontrar soluções positivas para o planeta, e nos encontrar nessa busca também.

Acompanhe o que Danah expôs sobre os princípios da inteligência espiritual – e motive-se!

1.Tenha pensamentos positivos, sempre. Não pense como vítima das circunstâncias, pense que sofrer é uma oportunidade de ser forte. “A crise econômica atual” é uma oportunidade de pensar nossos valores”, lembra Danah.

2. Descubra quem você é. O que me faz levantar de manhã? Para que eu vivo, por o que daria minha vida?
O que me motiva para fazer coisas todos os dias? Quem eu sou realmente? Comprar, trabalhar, sair com os amigos faz parte de nosso universo, mas o “ser” é mais do que isso. Quando eu digo “minha vida é minha oração”, significa saber que minha vida é um ´presente de Deus e que precisamos fazer a diferença nesse planeta.

3. Tenha humildade. Precisamos saber que o que fazemos parte de um sistema, e que precisamos prestar atenção nos outros, lembrando que existem diversos pontos-de-vista – não o seu, unicamente.

4. Viva a compaixão. A origem dessa palavra significa “sentir com”. Sentir a dor do outro como se fosse a sua dor. “Eu não somente cuido dos pobres, eu sou pobre. “O planeta é parte de mim - nascemos quando o Big Bang surgiu”. Lembre-se sempre: eu sinto que sou você, e que você sou eu.

5. Reveja seus valores. Precisamos pensar menos em “eu, mim” e mais em “nós, nossos”. E precisamos rever nossos valores para servir uns aos outros. Como fazer isso? “Pergunte a você mesmo, qual é o melhor que você pode dar”.avisa a filosofa.

6. Viva o presente. Tire o peso do passado e das preocupações - e.viva o agora!

7. Estamos conectados, e o jeito que vivo minha vida afeta a vida do outro.
“Se me sinto negativo, espalho essa negatividade para minhas relações, minha comunidade. Mas se me sinto esperançosa e que posso fazer melhor, espalho essa atitude para as outras pessoas”.

8. Responda a uma questão fundamental: sempre perguntar porquê!
Nós nos fechamos a verdade se não questionamos.

9. Mude a sua mente, seus paradigmas, e coloque seus pontos-de-vista sob uma nova perspectiva. Isso é muito necessário no meio empresarial, destacou Danah. “Precisamos de uma revolução do pensamento também nas lideranças e na educação”. Educação significa memorização, imposição? Ou é ajudar as crianças a fazerem boas perguntas? “A mídia também precisa rever o seu papel e ajudar as pessoas a formarem consciência crítica.

10. Valorize seus princípios, mesmo que sejam impopulares.
Entretanto, não seja arrogante de que está certo, mas questione-se. Escute os outros, mas veja o que você quer acreditar, para o que você quer lutar.

11. Celebre a diversidade. Isso não significa numa empresa, por exemplo, colocar uma mulher ou negro num cargo alto, mas construir um pensamento do que significa a diferença para você, e o que ela tem a te ensinar. Dizer “obrigada por ser diferente, por me fazer questionar a mim mesmo”.

12. Descubra a sua vocação, o seu propósito de vida e em como você pode fazer a a diferença. “Você não precisa ser o Gandhi ou o Barack Obama. Cozinhar um bolo pra sua família, um pai que vai brincar com seu filho, dando o seu melhor, é uma maneira de servir a humanidade com o melhor que temos”.

Para terminar, um recado aos educomunicadores e educadores em geral: “eu chamo a todos para a revolução não-violenta, onde as novas tecnologias podem mudar o mundo, sim, e que é preciso acreditar que você pode fazer a diferença”.

Postado originalmente no blog Educom Verde.

Uma Verdade Inconveniente, parte 2



O ex-vice-presidente americano Al Gore anunciou, em seu blog, que vai lançar este ano mais um livro com o tema ambiental, Our Choice (Nossa Escolha), com previsão de chegar às livrarias em novembro. Espera-se que desta vez que ele possa admitir o inquestionável impacto avassalador que a pecuária tem causado no clima do planeta.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

“Os bois comerão a Amazônia em 20 anos”

Para economista Guilherme Dias, o modelo de produção agropecuária atual e a aprovação da medida provisória que regulariza terras griladas poderão devastar a Amazônia brasileira.



A abertura de pastagens na Amazônia é responsável por 78% do desmatamento na região. Parte desses pastos depois, se torna lavouras de soja, algodão ou outros grãos. Assim, a fronteira agropecuária do Brasil avança em direção à floresta amazônica. Segundo o economista e especialista em produção agropecuária Guilherme Leite da Silva Dias, se não barrarmos essa expansão e mudarmos o modelo de pecuária extensiva para a intensiva, em 20 anos, as florestas terão sido devastadas pelos bois. “Se deixar do jeito que está, os bois comerão a Amazônia em 20 anos e não há restrição de clima ou solo para isso”, diz.

Para Dias, se a medida provisória 458/09 for aprovada, ficará ainda mais difícil frear o desmatamento. A MP permite que a propriedade de terrenos de até 1500 hectares (15 km²) ocupados na Amazônia Legal seja transferida pela União sem licitação a quem os ocupou até 1º de dezembro de 2004. Dias considera essa medida uma nova “Lei de Terras”, como a que o Brasil teve em 1850 e legitimava o usucapião, ou a “posse pelo uso”, que daria legitimidade à grilagem. A MP foi aprovada pela Câmara na metade do mês de maio e espera agora aprovação do Senado.

O avanço da fronteira agrícola na Amazônia é motivada, principalmente, por dois fatores: a crescente demanda dos consumidores pelos produtos e o baixo preço das terras ilegais da floresta. Estima-se que, a cada dez anos, o consumo de carne bovina estimule um crescimento de 35% no setor pecuário.

Modelos de produção sustentável e intensiva ajudariam a diminuir a invasão das florestas nativas mas a sua adoção pelos produtores ainda é pequena. Dias afirma que a produção intensiva não é bem aceita por quem depende financeiramente do setor. Como concentra a produção e os serviços num espaço menor, ela exige uma cadeia menor entre produção e comércio e, por isso, gera menos renda e precisa de menos trabalhadores.

Apenas 10% das fazendas adotam a produção intensiva, mas essa minoria prova que ela é possível. A ONG Aliança da Terra, por exemplo, agrega mais de 60 produtores rurais que adotaram um modelo produtivo que respeita os recursos naturais ao mesmo tempo em que é economicamente viável.

Os fazendeiros da Aliança da Terra estão concentrados principalmente na região amazônica, na bacia do Rio Xingu e no noroeste de Mato Grosso. Eles adotaram o chamado “sistema de integração lavoura-pecuária”, que permite a alternância de produção de soja e pastagem de boi num mesmo ano. De novembro a fevereiro, a soja é plantada e colhida. Depois da colheita, durante a época de chuvas, sementes como as de agrião são plantadas para fornecer capim ao gado que se alimentará no local a partir de junho.

Segundo Marcos Reis, diretor da Aliança da Terra, esse sistema demanda uma manutenção do solo que não é complexo nem caro. É possível ter pastagens de gado com uma média de seis a oito bois por hectare, enquanto a média na Amazônia é entre 0,4 e 0,6 bois por hectare.

Reis é de uma família de ruralistas e acredita que hoje há uma nova geração de produtores que se preocupa com a terra e a região onde está e pensa no futuro dos recursos naturais. Por isso, para ele, o sistema intensivo tem muito potencial de expansão. “Não precisamos derrubar mais nenhuma árvore na Amazônia”, diz. Para que os bois não “comam” toda a floresta, como Guilherme Dias teme, é preciso que que os sistemas mais sustentáveis, como os que Aliança da Terra promove, ganhem espaço no setor agropecuário brasileiro.

Fonte: Época

O bem-estar animal começa a ganhar espaço

Países desenvolvidos ampliam medidas que evitam práticas de crueldade contra os bichos; no Brasil, o desrespeito à legislação já existente é um dos motivos que nos colocam abaixo das nações que mais respeitam os animais.


(Aves mantidas em gaiolas de bateria não têm espaço para se mover, apenas para comer e botar ovos)

A preocupação com as condições de vida dos animais está deixando de ser uma discussão isolada na Europa e nos Estados Unidos. Prova disso são as várias medidas que têm sido tomadas para combater práticas de crueldade contra os bichos. No Estado americano da Califórnia, uma proposta que sugeria mudanças na legislação sobre os direitos dos animais de fazenda foi aprovada com mais de 60% dos votos em um referendo no ano passado. A lei proíbe três formas de criação de animais excessivamente cruéis: as baias em que são mantidos filhotes para a produção de carne de vitela; o confinamento de porcas grávidas; e as gaiolas de bateria - espécie de prateleiras onde aves são amontoadas e enfileiradas em um espaço restrito para aumentar a quantidade de ovos. Continue lendo...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Energia nuclear pode ser a solução para o aquecimento global?



Considerado o maior ambientalista do mundo, o respeitado cientista britânico James Lovelock (que tem mais de 200 trabalhos científicos lançados sobre meio ambiente) defende a ideia de que a saída para o aquecimento global é a energia nuclear. A 50 anos ele criou o conceito de GAIA, que vê a terra como um organismo vivo que se auto-regula.

entrevista a
SILIO BOCCANERA

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia da Mata Atlântica - Poucos motivos para comemorar


Redução do bioma é de quase 8%

Dados divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, revelam que de 2005 a 2008 foram desmatados pelo menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, o equivalente a dois terços do tamanho da cidade de São Paulo.

A diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, alerta para a necessidade urgente de atuação efetiva do poder público para frear o desmatamento. “É uma questão de sobrevivência dos 112 milhões de habitantes do bioma proteger tudo o que resta de floresta original, por isso agora passaremos a divulgar os dados de dois em dois anos”, disse em entrevista coletiva online.

A média anual de desflorestamento nos dez estados avaliados é de 34.121 hectares, valor próximo ao identificado no período de 2000-2005, que foi de 34.965 hectares de desflorestamento/ano. Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia são considerados os estados mais críticos, seguidos do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo.

Foi realizado ainda um levantamento por municípios apontando quais regiões precisam de mais atenção e um ranking dos municípios com vegetação nativa da Mata Atlântica. Os dados podem ser acessados gratuitamente nos endereços: www.sosma.org.br e www.inpe.br.

Fonte: Ambiente Brasil

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ambientalistas que comem carne: uma contradição?


Não é preciso muito para chegar à conclusão de que, em termos de consumo de terra, água e energia, é de longe mais eficiente viver de plantas do que alimentarmo-nos dos cadáveres de animais que, por sua vez, tiveram que comer enormes quantidades de plantas para abastecer o seu próprio crescimento e desenvolvimento.

Estudos de veganos (dieta sem produtos animais), vegetarianos (comem leite e ovos), e omnívoros (que comem carne e peixe) demontraram já, sem sombra de dúvida, que os seres humanos, crianças incluídas, podem ser perfeitamente saudáveis sem comer carne.

A novidade é o crescente reconhecimento de que estamos a atingir os limites de capacidade dos recursos do nosso planeta, e a aceitação, por parte de entidades internacionais com autoridade, de que a razão principal desse fato é a crença geral - a nível mundial e ainda a aumentar - da necessidade de se comer carne.

O aquecimento global é cada vez mais aceito como o desafio do séc. XXI, e o mais recente relatório da FAO (Food and agriculture organization, ou seja Organização para a alimentação e agricultura), das Nações Unidas, intitulado "Livestock's long shadow" (A enorme sombra do gado), mostra, sem a menor dúvida, a importância da nossa escolha em termos alimentares no que se refere a este assunto:

"O setor da agro-pecuária é um dos dois ou três que mais contribui para os mais graves problemas ambientais, tanto a nível local como global.

O setor agropecuário (...) é responsável por 18 por cento das emissões de gases de efeito de estufa, medidos em equivalentes a dióxido de carbono (CO2). É uma percentagem mais alta do que os gases emitidos por meios de transporte.

A procura de carne e de alimento para os animais para abate tem originado a destruição de florestas e, como consequência, o aumento massivo das emissões de CO2.

Apesar das provas mais que evidentes de que é necessária uma mudança de hábitos, a maior parte destas organizações continua a achar que a carne vai estar sempre presente nas nossas vidas. Enquanto que reconhece o impacto negativo do consumo de carne no ambiente, a FAO estima que o consumo de leite e carne seja o dobro do atual em 2050.

Eles viram o problema, e a solução está à frente dos seus olhos, contudo parece que os líderes mundiais simplesmente não conseguem imaginar um futuro que não dependa dos produtos animais.

No entanto, se nós não conseguimos imaginar um futuro assim e dar imediatamente os passos para torná-lo realidade, então não teremos mesmo nenhum futuro. Se dermos o salto rapidamente ainda nós poderemos dar ao luxo de olhar para as gerações passadas do miradouro do único futuro viável - de onde um ambientalista que come carne será visto como um conceito tão absurdo como um esclavagista igualitário.

Renato Pichler
Presidente
União Vegetariana Europeia
www.euroveg.eu
president@euroveg.eu

http://www.euroveg.eu/lang/pt/news/press/20070605.php

escrito/traduzido por : sónia cruz / mateus mendes

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pela preservação da trilha Ratones-Costa da Lagoa


O nascer de um novo dia: Lagoa da Conceição vista da trilha ecológica, no alto do morro entre a Costa da Lagoa e Ratones. (Costa da Lagoa embaixo, Floresta do Rio Vermelho ao fundo, Ratones atrás.)

A trilha ecológica que liga os bairros de Ratones e Costa da Lagoa, e suas comunidades tradicionais, na Ilha de Santa Catarina (Florianópolis), está sendo ameaçada com a construção de uma estrada.

Essa trilha tradicional foi tombada (assegurada) como patrimônio histórico, e encontra-se em meio a uma área de preservação permanente (APP). Agora, com uma ação no Ministério Público Estadual, uma iniciativa privada quer reverter esse tombamento e transformar oficialmente a trilha em uma estrada.

Em meio a uma situação de especulação imobiliária e crescimento desordenado em Florianópolis, várias pessoas preocupadas com a manutenção desse ecossistema de Mata Atlântica, em particular representadas pelo Instituto Çarakura, e que antes já batalharam para o tombamento dessa trilha, agora buscam, em nome de um interesse coletivo maior, preservar as características dessa trilha, de acesso e passagem não-agressivos por esse recanto de natureza ainda preservado, tal como vem sendo usada por moradores tradicionais e amantes da natureza há décadas.

Como parte desse movimento coletivo, foi lançado um abaixo-assinado:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4287

“A Costa da Lagoa ainda é um dos recantos da Ilha que encontram-se preservados. A construção de uma estrada na trilha do Ratones-Costa terá grande impacto sobre esse patrimônio histórico e ambiental. Vamos nos mobilizar para que isso não ocorra!” (Gláucia de Oliveira Assis)

“Nós conversamos com os moradores locais. Há gerações eles moram na localidade e nunca precisaram de uma estrada. Não há sequer espaço para abrir uma estrada lá. O acesso terrestre conta com belíssimas ruelas de pedra feitas pelos escravos. Todo o transporte é feito de barco, esta é a vida deles, sempre foi e sempre vai ser. Abrir uma estrada serviria apenas para encher os bolsos de uns e outros, acabar com a belíssima natureza local e trazer transtornos para uma localidade tão pacífica, onde as crianças brincam nas ruas tranquilas o dia inteiro, sem medo de serem atropeladas, os adultos pescam e os idosos confraternizam em seus jogos de dominó. Deixem esta comunidade em paz.” (Flávio Ribeiro Tubino)

“O Lugar é tombado pelo Patrimônio Histórico! É lindo, não precisa de estrada lá, é ecossistema de Floresta Atlântica, é APP, não mudem essa área!!!”

“Querem reverter o tombamento de um bem público para privatizá-lo? É o cúmulo do egoísmo e da ignorância! A Natureza tem que estar acima da mesquinharia e da especulação. Já chega de depredação. Viva a preservação!” (Ricardo Levi)

“É imperativo manter santuários como este. Não sei a quem interessa destruir mais este patrimônio. Com certeza é algo escuso e pessoal....” (Mario Tarli)

“Esta estrada é de interesse apenas de pessoas que instalaram residência em ponto acima do início original da trilha, em área onde não devia haver moradias - área de preservação permanente -, e que "construíram" a estrada até a altura de suas casas, para transporte de materiais de construção e afins, derrubando árvores e retirando pedras conforme a sua conveniência particular.” (Manfred Molz)

“As pessoas procuram lugares paradisíacos para visitar, e quando encontram, querem destruir o que faz deles paradisíacos. Por interesse, por ganância, estamos matando o que temos de melhor na Ilha. O que eles querem? Transformar Floripa em São Paulo?” (Rodrigo)

Leia e participe do abaixo-assinado: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4287

Mais informações:

Andréia & Ney (Sítio Çarakura - Ratones)

Instituto Çarakura (48) 3266 8527 siguraju@yahoo.com.br


“É o tempo da travessia, e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.” (Fernando Pessoa)


Mahesh
Florianópolis - SC - Brasil

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meat The Truth - Uma Verdade Mais Que Inconveniente



Um documentário feito pelo "Partido dos Animais" da Holanda. É a resposta ao "An Inconvenient Truth" do Al Gore, que trata de algumas das causas do aquecimento global, poluição e males afins, mas deixa a questão da pecuária de lado (por motivos políticos). A pecuária é a maior responsável por essa devastação. Acha isso loucura? Assista! Conscientização só cresce!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

"Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" estréia mundial em 5 de junho



Trailer de "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa". O documentário mostra que em algumas poucas décadas, a humanidade interferiu no equilíbrio estabelecido no planeta nos últimos quatro bilhões de anos, e que a humanidade teria somente dez anos para reverter essa situação. "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" tem estréia mundial prevista para o dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Justiça autoriza aluna do curso de biologia (UFRJ) a não assistir aula com dissecação de animais


Colegas são simpáticos à causa da vegetariana, acredita advogado.
Caso deverá ser encaminhado à Advogacia Geral da União, diz assessor.


Sob a alegação de objeção de consciência, a estudante do curso de biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana Itabaiana de Oliveira Xavier, de 23 anos, conseguiu uma liminar que a dispensa de assistir aulas práticas que usam animais. Vegetariana, a estudante acredita que para adquirir conhecimento acadêmico não é preciso expor os bichos a sacrifícios.

A Procuradoria Geral da UFRJ informou que o assunto deverá ser tratado pela Advocacia Geral da União.

A liminar foi concedida pelo juiz Adriano Saldanha Gomes de Oliveira, da 11ª Vara Federal do Rio, na última quarta-feira (6). Segundo o advogado Daniel Lourenço, logo após ingressar na UFRJ, em setembro de 2008, fez um requerimento pedindo dispensa das aulas práticas da disciplina zoologia III, quando houvesse necessidade de vivissecção – operação em animais vivos para estudo de sua anatomia. O pedido foi negado em fevereiro deste ano.

“Ela é contra o uso de animais para fins didáticos. Juliana acredita que o aprendizado pode se dar de outra forma, com vídeos ou outros métodos que não exijam sacrifícios. Entramos com a ação de objeção de consciência, alegando razão filosófica para esta questão. Ela não pretende faltar às aulas. Ao contrário, só quer ter o direito de adquirir conhecimento sem precisar tratar os animais como objetos”, explicou Lourenço, que é professor de direito ambiental da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e diretor do Instituto Abolicionista dos Animais.

De acordo com advogado, a aluna foi aprovada nas disciplinas de zoologia I e II pré-requisito para cursar zoologia III e, posteriormente, a IV. Ela contou que nas aulas práticas eram realizados experimentos com insetos, moluscos e, mais recentemente peixes. Na zoologia IV, segundo ele, são usados aves e pequenos mamíferos.

Aluna tem simpatia dos colegas, crê advogado

“Ela participa de aulas expositivas e, nas pesquisas de campo, faz observação. Mas não participa da coleta e morte dos animais. A atitude dela causa estranhamento, entre os colegas e professores, mas ela não relatou qualquer tipo de constrangimento. Outros alunos são simpáticos à causa e compartilham do pensamento de Juliana, mas temem represália dos colegas e da faculdade”, afirmou Lourenço.

Aluna do 4º período, a estudante está atualmente numa reserva biológica no interior do estado participando de trabalhos de pesquisa de campo. Juliana só deve retornar ao Rio no fim de semana.

Segundo o advogado ambientalista, este é o primeiro caso que se tem conhecimento, no Rio de Janeiro. Ele conta que no ano retrasado, o estudante Róber Bachinski, aluno de biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul também pediu dispensa das aulas de experimentação com animais. O caso teve sentença favorável em primeira instância. A universidade entrou com recurso e o processo ainda está em andamento.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Caminho Histórico Ratones / Costa da Lagoa


Olá Amigos trilheiros, amantes da natureza e ambientalistas de plantão.

Venho pedir que assinem este importante Abaixo-Assinado e divulguem aos seus contatos.

Nós, abaixo assinamos pelo RESPEITO ao Caminho Histórico Tombado Ratones/Costa da Lagoa, e o não prolongamento de estrada ou acesso auto-motor por cima deste santuário, mantendo-se o percurso de automotores até antes da subida do morro, como sempre foi respeitado pelos antigos moradores, frequentadores e admiradores deste precioso bem público tombado.

Clique aqui para assinar!

Maiores informações, acesse aqui!

Vamos Fazer Nossa Parte! A Natureza agradece!!!

Contamos com vocês!

Pessoal, como sou um dos organizadores, posso garantir a seriedade... só basta colocar nome, e-mail e CPF, os demais campos são opcionais.

domingo, 17 de maio de 2009

Você ficaria um dia por semana sem comer carne?

Ghent, uma charmosa cidade medieval na Belgica, passará a ser vegetariana todas as quintas, à partir do dia 14 de maio. “Donderdag–Veggie Dag” que significa em português “Quinta – O dia Vegetariano”, implica que em todas as quintas todos os restaurantes terão que ter um prato vegetariano no cardápio e as escolas terão refeições sem carne.


O conselho da cidade introduziu esse programa para combater a obesidade e a emissão de gases estufa. “É bom para o clima e para a saúde” afirmou um dos integrantes do conselho. “O dia sem carne não é obrigatório, é apenas uma forma de incentivar a alimentação saudável”.

O conselho da cidade teve apoio da Associação Ética Vegetariana de Flanders, para introduzir esse experimento. De acordo com dados da ONU, a produção e consumo de carne são responsáveis por 18% das emissões globais de gases estufa, esse valor supera as emissões dos carros.
A associação vegetariana afirma que “se todos em Flanders deixarem de comer carne um dia por semana, nós evitaremos a mesma quantidade de CO2 em um ano equivalente a retirada de 500.000 carros das ruas”. Todos os políticos se comprometeram em não comer carne nas quintas e todos estão convidados à se juntar.

O lançamento da quinta-feira vegetariana será uma grande festa, onde locais serão convidados a assinar uma declaração de que não comerão carne ou peixe nas quintas e em troca receberão uma sacola com brindes. Além disso, serão distribuídos sem nenhum custo, petiscos vegetarianos, vinho produzido por agricultores locais, livretos de receitas vegetarianas e cerca de 90.000 mapas, que ajudarão as pessoas a encontrar estabelecimentos e restaurantes vegetarianos. Haverá simultaneamente uma grande feira de vegetais no local.

Ambiente Brasil.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

“Desplugar-se” das tecnologias - Um novo estilo de vida?

Nada de TV, microondas, mp3, orkut, internet. Poucas palavras no celular e carro de jeito nenhum. Este casal de Boston, Cara (27) e Alan Kalf (31), diz ter optado por se “desplugar” do mundo e das tecnologias devido a um só objetivo: Felicidade.


O casal alega que a atitude não é boa só para eles, mas também para o planeta.Benvindo a um novo mundo – o dos ”desplugados” que tomam a decisão consciente de não mergulhar tão fundo no mundo da tecnologia. Para leigos, isso significa nenhum tempo, dinheiro ou recurso natural gastos em blogs, tweeter, messenger, orkut, e-mail, etc.

O casal americano pode esquecer sobre os impactos ecológicos de sua TV, computador ou internet – eles não utilizam essas tecnologias, e também não se preocupam se seus Ipods são ou não são “verdes” pois utilizam a boa e velha radiola.

Loucos? Aparentemente sim, para todos os seguidores das tendências técnológicas, mas para o número crescente de consumidores que estão se cansando de acompanhar essas tendências, isso pode ser uma saída.

O Professor Dr. Peter Whybrow, responsável pelo Departamento de Pisiquiatria e Ciências Biocomportamentais da Universidade de Los Angeles, afirma:
“Um pequeno grupo de pessoas está reagindo a este sobrecarregamento tecnológico. Primeiramente eles ficam fascinados pela tecnologia, mas após certo tempo, descobrem que ela não economiza tempo e muito pelo contrário, faz com que eles acabem gastando muito mais. Tempo é o único bem que possuímos que é somente nosso. Se você permite que as tecnologias o consumam, e esquece que fundamentalmente é uma criatura do mundo natural, então acabará diminuindo a sua vida”.

Mas o que os Kalfs fazem em seu tempo extra? Eles desenvolvem vários hobbies sustentáveis como a produção de artesanato à mão, restauração de aparelhos de som antigos e máquinas de pinball, e reforma de móveis. Servindo de exemplo dos dois maiores R’s (Reuso e Redução), sem sacrificar a qualidade de vida, o casal encontrou a solução para expandir liberdade pessoal. A felicidade pode se encaixar perfeitamente como um meio de nos ajudar a resolver nossos problemas quando se fala em meio ambiente.

Será que desligar a TV, desconectar a internet e ir visitar um amigo, pode ser a solução? (Fonte: Ambiente Brasil)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Especialista norte-americano fala dos riscos dos transgênicos


As discussões sobre os possíveis problemas causados pelo consumo de organismos geneticamente modificados ganharam força esta semana quando algumas entidades de defesa do consumidor questionaram o descontrole das produções. (Veja mais em: Idec cobra ação sobre descontrole de transgênico)

No dia 12/05 em Curitiba (PR) o diretor-executivo do Instituto pela Tecnologia Responsável, por Jeffrey M. Smith, apresentou estudos que comprovam os danos à saúde. Ele lembrou que, na última sexta-feira (8), a Academia Americana de Medicina Ambiental exigiu a moratória dos transgênicos nos Estados Unidos.

Segundo ele uma segunda organização médica prepara uma resolução semelhante. “Eles disseram que não há um único alimento transgênico no mundo que tenha sido devidamente avaliado e, com base na revisão de 600 trabalhos publicados, chegaram à conclusão que a presença de alimentos transgênicos na dieta dos norte-americanos é, em grande parte, responsável pelo aumento das condições ruins de saúde evidenciadas naquele país nos últimos 12 anos”, alertou.

O pesquisador afirmou que é preciso que a população brasileira se una contra comidas e sementes modificadas. “Minha esperança é que as informações sobre os perigos dos transgênicos cheguem a cada mãe, que seja responsável pela compra de alimento para sua família. Para que dessa forma, os brasileiros possam declarar seu próprio corpo livre dos transgênicos”, disse.

Mais informações sobre as pesquisas podem ser encontradas nos sites: www.responsibletechnology.org e www.seedsofdeception.com

Fonte: Ambiente Brasil

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Comunidade alemã decide viver sem os automóveis


Parece difícil imaginar um lugar onde as pessoas vivem sem carros. Mas ele existe! E fica na Alemanha, berço de grandes empresas automobilísticas...


Comunidade alemã decide ter uma vida sem automóveis e vira referência.
The New York Times - 12/05/2009

Leia a matéria, aqui!

terça-feira, 12 de maio de 2009

O mito da proteína


Por: Dr George Guimarães

Mas,de onde você tira suas proteínas? Esta pergunta parece ser, para aquele que a faz, o único argumento necessário para enfrentar o vegetarianismo. As pessoas em nossa sociedade parecem ser obsediadas por proteína, mesmo aquelas que sequer sabem definir o significado dapalavra. No entanto, a proteína é um dos nutrientes mais fáceis deserem obtidos.

Adotando-se hábitos alimentares inadequados, uma pessoa pode desenvolver umadeficiência de vitamina A, vitamina C, cálcio, mas é quase impossíveldesenvolver uma deficiência protéica em uma dieta caloricamenteadequada. Para que possamos melhor compreender como isto acontece,devemos calcular nossas necessidades diárias de nutrientes comoporcentagem de calorias.

Cada grama de proteína fornece quatro calorias. Portanto, se uma batata que pesa cem gramas fornece 75 calorias e 1,8 grama de proteína, podemos dizer que ela fornece 7,2 (1,8 vezes 4) calorias na forma de proteína, ou 9,6% (7,2 dividido por 75 vezes 100) das calorias totais na forma de proteína. Aplicando-se o mesmo cálculo ao brócolis, o trigo, o arroz, etc, obtemos os resultados vistos na tabela ao lado.

O NRC (National Research Council) é um órgão do governo americano responsável pela elaboração de guias alimentares e determinação das necessidades nutricionais do indivíduo de acordo com sua idade e estado fisiológico (RDA). As informações por ele produzidas são utilizadas em vários países de todo o mundo, inclusive no Brasil.

Segundo o NRC, um adulto do sexo masculino requer uma ingestão diária de 2.700 calorias, onde devem se incluir 56 gramas de proteína. Estes 56 gramas de proteína representam 224 calorias das 2.700 calorias totais, ou seja, cerca de 8,3%. Para adultos do sexo feminino, a recomendação é de 2.000 calorias, onde devem ser inclusos 44 gramas de proteína, ou cerca de 8,8%. Temos então que a recomendação adotada mundialmente é de que se obtenha de 8 a 9% do total de calorias do dia na forma de proteína.

A tabela mostra claramente que os alimentos de origem vegetal fornecem muito mais do que 8% de suas calorias na forma de proteína, exceto as frutas. Se o indivíduo ingerir calorias suficientes a partir destes alimentos, ou seja, se ele ingerir, por exemplo, 2.700 calorias comendo apenas batatas, brócolis e trigo durante o dia, suas necessidades protéicas serão supridas mais do que satisfatoriamente, a não ser que ele adote uma dieta baseada exclusivamente em frutas.

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domingo, 10 de maio de 2009

Nutrição


Segundo a ADA (American Dietetic Association) e nutricionistas do Canadá em seu posicionamento sobre dietas vegetarianas de 2003 encontramos o seguinte parecer:

“Os profissionais da nutrição têm a responsabilidade de apoiar e encorajar os que demonstram interesse pelo consumo de uma dieta vegetariana.”

Textos da ADA de 1997 já afirmavam que a dieta vegetariana pode ser utilizada em todas as etapas da vida (incluindo a gestação e a infância). Cerca de 8 anos após ainda ouvimos absurdos sobre a dieta vegetariana. E o que é pior: por profissionais ligados à área de nutrição.


Informação é tudo!

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Curso de Sushi Vegetariano em Florianópolis


Curso ministrado pela sushiwoman Bia San no Daissen Restaurante Vegetariano, anexo a Comunidade Zen Budista de Florianópolis, ensina a incluir a especialidade da culinária japonesa no cardápio.



Nada de salmão, atum, polvo ou camarão. A proposta agora é apostar no sabor delicado de legumes e verduras ao dente, cogumelos, frutas e outras guloseimas. O sushi vegetariano, opção para quem não quer abrir mão do sabor exótico do sushi, é assunto do curso ministrado no domingo (17.05) no Daissen Restaurante Vegetariano com o apoio da Comunidade Zen Budista de Florianópolis.

Sushiwoman há oito anos, Bia San indica o sushi como uma opção leve, com poucas calorias e fonte de experimentações diversas. “Gosto de trabalhar com ingredientes que, em outros pratos, são secundários. No sushi, no entanto, ganham vida e se tornam estrelas, garantindo todo o sabor”, aponta e sugere as inusitadas combinações de sashimi de abóbora flambada com saquê e gengibre ou Nigiri de Hiratake Salmão.

A criatividade para combinar ingredientes distintos e a sensibilidade para equilibrar sabores delicados é o segredo do sushi vegetariano. Parece complicado, mas Bia San discorda. “Basta prezar pela harmonia entre os ingredientes. Além disso, o arroz permite criações diversas – seu sabor é delicado e valoriza o elemento principal escolhido”, analisa.

Harmonia e equilíbrio parecem ser as palavras chaves até mesmo do curso, que acontece no Restaurante Vegetariano Daissen - localizado no andar de baixo da Comunidade Zen Budista de Florianópolis. Praticante do zen budismo, Bia San estudou a culinária Zen Budista e vai utilizar os preceitos no curso.

Para Bia, o maior objetivo do Curso de Sushi Vegetariano é demonstrar que o sushi pode ser incluído no cardápio cotidiano. “Todos os ingredientes são fáceis de encontrar e já o conhecemos bem. São os pequenos detalhes que garantem um visual interessante – a estética é fundamental – e um sabor diferente. É só experimentar!” garante.

Breve história do sushi

O sushi nasceu de uma antiga técnica japonesa para conservar peixes. Para transportar o pescado entre as regiões, acondicionavam os filés salgados entre camadas de arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. Assim o peixe fermentava naturalmente, adquirindo um sabor ácido. A técnica também era usada pelos pescadores em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

Por volta do século XIV, os japoneses passam a consumir não só o peixe como também o arroz, antes que este fermentasse. Surge assim o namanarizushi, que originou os tipos de sushi conhecidos na atualidade.

QUANDO: Domingo, 17 de maio, a partir das 14h às 16h

ONDE: Daissen Restaurante Vegetariano, Praça Getúlio Vargas, 126, Centro

INVESTIMENTO: R$ 120,00 com desconto de 15% para clientes do Daissen

INFORMAÇÕES:

Daissen: 3225 8896

Bia San: 3206 7486 | 8416 7486

Assessoria de Imprensa: Patricia Ramos

sábado, 9 de maio de 2009

Vitamina B12 na alimentação


*A maioria dos casos de deficiência de vitamina B12 não ocorre entre a população vegetariana, mas na população em geral. Um sintoma de deficiência é um tipo de anemia, a megaloblástica, na qual os glóbulos vermelhos não maturam corretamente. Os sintomas de deficiência são fraqueza e fadiga, dificuldade de equilíbrio ao caminhar e dormência nos dedos dos pés e das mãos.*

A vitamina B12, também conhecida como Cianocobalamina, ajuda na formação do sangue e no desenvolvimento dos glóbulos vermelhos. Ajuda também no funcionamento do sistema nervoso e trabalha na conversão de gorduras, proteínas e carboidratos, em energia. Esta vitamina, essencial na nutrição, desempenha um papel muito importante na concentração, no equilíbrio e na memória.

Precisamos de vitamina B12 apenas em quantidades mínimas, pois ela é retida no corpo de forma muito eficaz. A dose diária recomendada (DDR) para adultos é de 2.4 µg, para as grávidas 2,6 µg e para bebês de 0,5 µg. Como esta vitamina desempenha um papel importante na divisão celular, é particularmente necessária em fases de crescimento, como sejam a gravidez e lactação, nos bebês e crianças.

As suas funções no organismo são diversas: intervém na produção de DNA e RNA, na divisão celular, na formação de hemácias (glóbulos vermelhos), no metabolismo de nutrientes calóricos e do ferro e na atividade do cérebro e da espinal medula, ajudando a manter as camadas protetoras das fibras nervosas. No caso de deficiência de B12 a produção de DNA é interrompida, e podem surgir células anormais denominadas megaloblastos, resultando em anemia. A B12 desempenha um papel fundamental no metabolismo dos ácidos gordos essenciais para a manutenção da mielina (camada lipoprotéica que reveste os nervos). A deficiência prolongada desta vitamina pode causar degeneração nos nervos e ainda irreversíveis danos neurológicos.

Um adulto contém em média 5000 - 10000 mg de B12 distribuídas entre o fígado e o sistema nervoso. Através de um mecanismo de reabsorção/reciclagem, o fígado é capaz de armazenar uma quantidade suficiente para muitos anos, de onde se conclui não ser essencial a sua ingestão diária, mas sim periódica.

Esta vitamina talvez seja um dos assuntos mais polêmicos da dieta vegana. Alguns estudiosos aceitam que, apesar da B12 já ter sido um dia abundante em vegetais, hoje em dia praticamente apenas se encontra nos produtos animais. Na realidade ela é exclusivamente sintetizada por bactérias, nem animais de grandes dimensões nem seres vegetais a sintetizam. Mas as plantas podem contê-la, desde que estejam em contato com bactérias que a produzem, presentes no solo. Produtos animais são ricos em B12 apenas porque os animais ingerem alimentos contaminados com essas bactérias, ou as têm residentes nos intestinos.

A quantidade de B12 excretada pela bilis pode variar de 1 a 10 microgramas por dia. Portanto, mesmo pessoas que tenham dietas pobres nessa vitamina, por vezes, podem levar até 20 anos para desenvolverem uma deficiência. Por outro lado, se há alteração nos mecanismos da sua absorção, no máximo em três anos instala-se a deficiência. Adultos veganos são capazes de reduzir a excreção biliar de B12 a valores como 1 µg/dia e reabsorver quase toda a quantidade, prolongando a deficiência dessa vitamina por até 20-30 anos.

A absorção de B12 requer a secreção, pelas células estomacais, de uma glicoproteína, conhecida como fator intrínseco, juntamente com o ácido fólico (substância encontrada em todas as verduras escuras, hortaliças em geral, oleaginosas, nos cereais integrais e algumas frutas, em proporções nunca vistas na carne). O complexo B12 - fator intrínseco é então absorvido no íleo (uma das porções do intestino delgado), na presença de cálcio. Algumas pessoas têm dificuldade em sintetizar o fator intrínseco, o que conduz à anemia.

Há evidências de que uma bactéria no intestino delgado é capaz de sintetizar quantidades consideráveis de B12 biologicamente ativas. Desde que essa bactéria esteja presente nas porções iniciais ou intermediárias do intestino delgado, e desde que o fator intrínseco esteja sendo produzido no estômago, é possível haver absorção em quantidade suficiente da vitamina em indivíduos sadios. A maior parte dos estudos, porém, parecem encontrar a bactéria que sintetiza B12 a habitar a porção final do intestino, após o íleo, que é onde ela seria absorvida. Acresce ainda que essa bactéria é muito sensível e vários fatores podem levar à sua destruição.

A deficiência de vitamina B12 não parece ser mais frequente entre veganos do que no resto da população. Alguns estudos mostram níveis satisfatórios de B12, mesmo em vegans que tomam suplementos há mais de dez anos. A maior parte dos casos de deficiência de B12 (cerca de 95%) deve-se não à baixa ingestão da vitamina, mas às deficiências na sua assimilação. Muitos casos ocorrem, não por falta de vitamina na dieta, mas devido à má absorção da mesma, que precisa da presença de três substâncias: ácido gástrico, enzimas digestivas e um fator intrínseco.

Algumas experiências demonstraram haver fatores que podem levar à carênciade B12, como, por exemplo:

Consumo em excesso de carne, produtos animais e carboidratos refinados podem duplicar as necessidades de B12.

Uso de açúcar, drogas, álcool, cafeína, laxantes, tabaco e produtos químicos podem destruir ou remover a B12, ou as bactérias que a produzem.

Quantidades maiores que 500 mg de vitamina C podem destruir de 50 a 95% da B12 na comida.

A albumina e a gema de ovo podem reduzir a absorção.

Metais pesados, ou falta de cálcio na comida, reduzem o aproveitamento nutricional de B12.

A lavagem , cozimento e exposição à luz dos alimentos contendo B12 podem alterar a quantidade e/ou qualidade dessa vitamina.

Referências: www.guiavegano.com/nutricao/b12/indice.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mata Atlântica está sendo devastada em Santa Catarina


(Araucária abatida, escondida na vegetação)

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) acaba de enviar ás autoridades competentes uma grave denúncia de desmatamento criminoso de vegetação nativa da Mata Atlântica no município de Santa Terezinha (SC), na área denominada “Fazenda Parolin”. Os desmatamentos estão ocorrendo na área proposta para a criação do Refúgio de Vida Silvestre do Rio da Prata.

A Apremavi enviou ofício ao Presidente da República e Ministério do Meio Ambiente, com cópia para a Casa Civil, Ministério Público Federal e aos Presidentes do IBAMA e ICMBio.

A floresta está sendo devastada numa velocidade chocante. Cerca de 10 caminhões de toras da área Parolim saem por noite.

Veja a matéria completa clicando aqui!

Família americana tenta viver de modo sustentável na Califórnia



O vídeo do "New York Times", mostra a vida "verde" da família Dervaes, em Pasadena, na Califórnia.

Eles montaram uma "chácara urbana". Plantam o que comem, criam os animais e produzem a maior parte da energia que consomem.

A casa tem uma área total de 800 m2 e fica em um bairro comum.

"É uma cruzada pela sustentabilidade, que nós levamos ao extremo. Fomos além da reciclagem, da troca de lâmpadas, da conservação. Mudamos o nosso estilo de vida", diz o dono.

Eles vendem cerca de 1.300 kg de frutas e legumes por ano para restaurantes locais e arrecadam 25 mil dólares com isso.
Vídeo do 'NY Times' mostra a casa dos Dervaes, em Pasadena, na Califórnia.
Eles plantam o que comem, produzem a própria energia e usam liquidificador manual.

Transformam óleo vegetal em biodiesel e produzem energia com painéis solares. (Fonte: G1)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

QUERO VER VERDEJAR



Este vídeo é um livro. A história em quadrinhos inspirada no respeito, no amor, nos direitos humanos e na educação para com o meio ambiente.

Produção: Flávia Muniz.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Caminho Histórico em Perigo: Ratones / Costa da Lagoa (Florianópolis, SC)


Caros irmãos, é com um sopro no coração que creditamos aos últimos suspiros, a Com-Ciência, em salvar do bueiro este santuário que agoniza em meio ao shopping político econômico da ilha, onde a sociedade miserável e iludida aceita as poucas esmolas do cotidiano como única razão.( A trilha ecológica tombada, e ainda sem placa sinalizadora) Caminho Ratones/ Costa da Lagoa, além de ter sido tombado em 2 de janeiro 2002, representa hoje um dos caminhos públicos para a prática de ecoturismo e de educação ambiental mais utilizados da ilha, sendo o percurso mais curto entre as duas maiores bacias hidrográficas e econômicas da ilha , a do Rio Ratones um dos maiores pólos turísticos do MERCOSUL, e da Lagoa da Conceição a maior concentração jovem universitária e ambientalista.
Estas duas regiões com o turismo mais desenvolvido da capital são unidas por uma frágil e encantada floresta que une os sertões da ainda rural vila do Canto do Moreira ao centro da bucólica e porção mais doce da Lagoa , a vila da Costa.O seu valor histórico transcende épocas imemoriáveis por se constituir a comunhão natural mais sutil e mágica entre os sertões do maior rio e as porções doces da maior Lagoa. Todo este conto de fadas esta prestes a sucumbir em audiência decisiva que julga o mérito de sua transformação em estrada no dia 18 de maio,e o que é pior, a reversão de um bem público tombado .
Como poucos cidadãos podem arrancar o direito de toda sociedade presente e futura em usufruir de um bem ambiental tombado para ser ecologicamente equilibrado e cuidado sendo um bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida? Felizes aqueles que constroem a Paz com Justiça , e a Justiça com Amor...JC Grande mãe natureza ajude-nos a dar o melhor de nos à vida, e deixar a terra um pouco mais bela por termos vivido nela.Apenas rogo que compartilhem com todos que conhecem a trilha e aos que um dia possam perceber seu encanto, que divulguem , espalhem em suas listas, falem a todos, para que não passemos um dia por ignorantes e inanimados diante de nossos sonhos e filhos, e sustentemos nossos paraísos aqui na vida real. Façamos alguma coisa!!!!!

ACP 023 063 829 24-2 (número do processo no Ministério Público)

Assine o abaixo-assinado online clicando aqui!

ÇaraKura
Florianópolis - SC

QUAL A PRINCIPAL É CAUSA DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA?

Carlos Nobre, climatologista do Inpe, e Luís Piva, do Centro Estadual de Mudanças Climáticas do Amazonas, explicam quais são as principais causas do desmatamento e do uso irregular da terra na Amazônia, e porque as queimadas de florestas são as grandes emissoras de carbono no Brasil.



“O grande vetor de desmatamento da Amazônia é a PECUÁRIA. Hoje os mais de 700.000 quilômetros quadrados desmatados de florestas, cerca de 80% tornaram-se pastagem para pecuária. Portanto a PRODUÇÃO DE CARNE (e de leite em menor medida) é a PRINCIPAL CAUSA DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA”. Carlos Nobre, climatologista do Inpe.

domingo, 3 de maio de 2009

O consumo de carne e o aquecimento global

CONSUMIR PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL CONTRIBUI PARA O AQUECIMENTO GLOBAL



A União Vegetariana da América do Norte (VUNA), a União Vegetariana Latino-americana (UVLA) e a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) desafiam Al Gore e os ativistas contra o aquecimento global a reconhecer uma verdade bem inconveniente.

As organizações vegetarianas, rede de grupos vegetarianos independentes, desafiam os ambientalistas e ativistas contra o aquecimento global a admitir que comer carne é uma das principais causas do aquecimento global. Ao se alimentar de uma categoria mais básica da cadeia alimentar a humanidade pode dar um passo enorme e essencial para reduzir o aquecimento global.

"Al Gore e os ativistas a favor do clima deixam sempre de admitir uma das verdades mais inconvenientes de nossos tempos: a pecuária e o consumo de produtos de origem animal em escala global talvez seja hoje a maior causa (antropogênica) do aquecimento global", diz Saurabh Dalal, presidente da VUNA. "Se tivessem de escolher entre salvar o planeta e consumir produtos de origem animal, muitas pessoas supostamente bem informadas continuariam a devorar as suas asas de frango e seus hambúrgueres."

"Além do impacto causado sobre a atmosfera, criar gado é uma forma muito ineficiente de utilização dos recursos, sendo uma das principais responsáveis pela derrubada das florestas, como ocorre hoje na Amazônia. Grande parte das terras do mundo é destinada a pastagens. A indústria da carne é uma das principais consumidoras e contaminadoras da água doce do Planeta, um recurso cada vez mais escasso. Os dejetos produzidos pelos animais criados em sistema de confinamento causam graves problemas ambientais. Para alimentar todos estes animais criados artificialmente são necessários – além de espaço, enorme quantidade de grãos e cereais que poderiam ser dados diretamente para os seres humanos. Num mundo onde a fome é uma realidade, o comer carne torna-se eticamente inaceitável", afirma Marly Winckler, presidente da SVB e coordenadora para a América Latina e o Caribe da União Vegetariana Internacional (IVU). O relatório de 2006 da Organização de Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) chamado A grande sombra da pecuária - Livestock's Long Shadow, em www.fao.org/newsroom/en/news/2006/1000448 - concluiu que a pecuária global contribui com mais gases que causam o efeito estufa do que todas as formas de transporte: assustadores 18% da emissão total (em equivalentes de CO 2).

A produção de carne e outros produtos de origem animal para alimentação contribuem significativamente com a emissão dos principais gases que vêm causando o aquecimento global, respectivamente 9%, 37% e 65% da emissão total mundial de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Além disso, o potencial de aquecimento global e os efeitos desses gases são mais marcantes, dado que o metano e o óxido nitroso são 23 e 296 vezes mais prejudiciais que o dióxido de carbono. Um estudo da Universidade de Chicago verificou que a dieta americana média, incluindo todas as etapas do processamento dos alimentos, produz anualmente 1,5 toneladas de equivalentes de CO 2 a mais do que a dieta sem carne.

Mas os meios de comunicação, as autoridades e até mesmo a maioria dos ambientalistas deixam de explicar ao público essa verdade inconveniente, de acordo com Richard Schwartz, conselheiro da VUNA e presidente da associação Judeus Vegetarianos da América do Norte. "A dieta baseada em produtos animais ameaça o nosso planeta", diz Schwartz. "Todas as refeições, assim como as viagens, são decisões que influenciam o clima. Os que têm condições de educar o público deveriam ajudá-lo a entender que, na verdade, a opção alimentar é mais importante do que a escolha do automóvel". Por essas e outras razões (veja a seção seguinte), a VUNA, a UVLA e a SVB convocam Al Gore e a comunidade ambientalista a transferir a carne do prato para o centro do programa de luta contra a mudança do clima. "Vamos pressionar também governos, empresas, instituições religiosas e educacionais e outros grupos para que promovam ativamente a dieta baseada em fontes vegetais e seus enormes benefícios, além de apoiar a todos com informações sobre escolhas pró-ambientais", disse Dalal.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Hoje há no mundo mais de 50 bilhões de animais de criação destinados todo ano ao abate. Além do grande impacto para o aquecimento global, isso contribui de forma significativa para a destruição das florestas tropicais e outros habitats importantes, a extinção rápida de espécies, o desgaste e a erosão do solo e outras ameaças ambientais. Devido ao seu grau elevado de ineficiência se comparada à produção de proteína vegetal, a pecuária exaure, de modo desproporcional, as reservas já pequenas de água potável, terra, combustíveis e outros recursos. Para piorar, o relatório da FAO prevê um aumento da demanda de produtos de origem animal que, até 2050, dobrará o número de animais de criação.

O mais preocupante é que a Mesa-Redonda Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), grupo composto de centenas de cientistas importantes do mundo todo, prevê efeitos catastróficos se não houver mudanças rápidas. Vários cientistas renomados do setor advertem que, caso as condições atuais continuem inalteradas, em dez anos o aquecimento global pode fugir ao controle.

Além dos benefícios ambientais, décadas de pesquisas indicam que, se a população em geral trocasse a carne e outros alimentos de origem animal por alimentos vegetais, isso reduziria drasticamente as doenças cardíacas, o câncer, a obesidade e outras doenças crônicas degenerativas que hoje em dia geram custos globais de trilhões de dólares em assistência médica. Diminuir a escala global de pecuária também permitiria que a terra arável, a água potável e outros recursos agrícolas alimentassem centenas de milhões de pessoas a mais. Como nos alertam ecólogos de renome como Eugene Odum e Garry Barrett, "quando se pensa a respeito da pressão da população sobre os recursos naturais e o meio ambiente, não se deve esquecer que não somente existem mais animais domésticos do que pessoas no mundo, mas que esses animais também consomem cerca de cinco vezes mais calorias do que as pessoas".

Alimentar-se com uma dieta vegetariana ou vegana não significa abandonar o prazer de comer. De fato, os pratos vegetarianos atuais são tão saborosos, se não mais, quanto àqueles encontrados numa dieta baseada em produtos de origem animal. Hoje, muitos chefs famosos cozinham sem utilizar ingredientes de origem animal.

Mais informações sobre a ligação da dieta com o aquecimento global e outros impactos podem ser encontradas em:
- SVB www.svb.org.br/
- UVLA www.ivu.org/uvla
- VUNA www.ivu.org/vuna/

Contato:Paula Brügger, Profª Dept de Ecologia e Zoologia – UFSC; coordenadora do Dep. de Meio Ambiente da SVB: svb@svb.org.br

Postado originalmente aqui!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Assine contra a MP que acabará com as florestas


A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada uma medida feita sob encomenda para acelerar as obras de infra-estrutura previstas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), capitaneado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Em um ato de oportunismo político, o deputado petista José Guimarães (CE) “enxertou” na Medida Provisória (MP) 452 uma emenda que dispensa de licenciamento ambiental prévio as obras em rodovias brasileiras. Originalmente, a MP 452 tinha como propósito modificar a lei que cria o Fundo Soberano do Brasil (FSB). Como se não bastasse, a emenda estabelece ainda prazo máximo de 60 dias para a concessão da licença de instalação. Ao final desse prazo, a licença será automática.

A destruição da Amazônia não provoca apenas perda acelerada da biodiversidade e impactos no modo de vida da população local. O desmatamento é também a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa no Brasil, colocando o país na posição de quarto maior poluidor do clima global.

Várias iniciativas como essa e o Projeto Floresta Zero, em tramitação no Congresso Nacional, colocam em xeque as metas de redução de desmatamento assumidas internacionalmente pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. A MP 458 segue agora para o Senado e, se aprovada, pode causar danos sem precedentes ao meio ambiente, em particular à Amazônia e ao clima global.

O futuro da floresta – e das futuras gerações – depende das escolhas que fazemos hoje. Diga aos senadores que você é contra a aprovação desta emenda e a favor do desmatamento zero.
Zerar o desmatamento é a principal contribuição do Brasil na luta contra as mudanças climáticas. Clique aqui e participe! Seu gesto vai fazer a diferença!

Fonte: Greenpeace Brasil.