sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Viver bem com pouco



Foi-se a era de esbanjar e ostentar.
A nova ordem global impõe consumir com parcimônia e priorizar a recompensa emocional. Em vez de ir a restaurantes, cada vez mais pessoas optam por programas mais frugais, como chamar amigos para jantar.

No início do século XIX, quando a economia dos Estados Unidos ainda engatinhava em direção ao que viria a ser a maior nação capitalista do planeta, o escritor americano Henry David Thoreau (1817-1862) já questionava o consumismo desenfreado que tomara conta de seus conterrâneos.

Desiludido com os rumos da “terra das oportunidades”, Thoreau trocou a vida na cidade por uma experiência de dois anos na Floresta de Walden, em Massachusetts. Em plena expansão da economia capitalista, ele buscava a simplicidade de viver em harmonia com a natureza. Nascia ali uma das primeiras vozes modernas a pregar a frugalidade. “Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, escreveu Thoreau no livro Walden, a vida nos bosques, obra em que ele relata seu período como eremita.

Leia a matéria da Revista Época.

5 comentários:

Anônimo disse...

Muito jóia essa reviravolta. Estamos precisando mudar hábitos de consumo faz tempo! Abs, Carlos

Anônimo disse...

Bacana a reportagem. Não só reflete uma tendência mundial já vigente, cumprindo assim o papel informativo, como em meio ao mar de conteúdo-lixo das publicações formadoras de opinião do país, vem difundir uma perspectiva que faz bem ao planeta, à reforma do perfil de pessoa bem sucedida e à reflexão crítica.

P.S. (RJ)

Anônimo disse...

Viver Simples...

Viver a vida de uma maneira simples e devagar é resgatar do naufrágio os prazeres da alma, é apagar o incêndio do consumismo e harmonizar o corpo, a mente e o espírito.

Flávio Lucas.

Anônimo disse...

MENOS BAGAGEM

Excelente a matéria. Este alerta para nosso padrão de consumo é importante para uma reflexão de quanto nos importamos em acumular bens materiais, deixando de lado aquilo que não custa nada nem gera poluição para produzir, como ficar em casa e curtir a família, ir a parques e praças e ir a praia (sem levar dinheiro para consumo de porcarias).

Telmo Silveira.

Anônimo disse...

Vivo bem com pouco

Lí Henry Thoureau há mais de 15 anos e ele me acendeu uma vontade de também de subir a montanha, há seis anos deixei Campinas de uma vida atribulada de correria, materialismo e aparências fúteis. E hoje moro a 110m de altura numa casinha simples e confortável com tudo que preciso, além de poder voltar a praticar meus hobbies, livros, música e passeios nas matas e cachoeiras e cultivo de mudas de árvores nativas. Deixei um bom salário, que não via aonde ia parar, por uma vida mais rica em saúde e paz, e não volto atrás.

Hermes Belushi.