sábado, 31 de janeiro de 2009

Câmeras automáticas instaladas na selva amazônica flagram 75 onças


Fotografias servem de base para censo do felino em reservas do Equador. Veja imagens de onça e outros animais fotografados na pesquisa.

Usando câmeras fotográficas com sensores de presença instaladas em diferentes pontos da selva amazônica equatoriana, o pesquisador Santiago Espinosa conseguiu fotografar 75 onças-pintadas e demonstrar que a presença humana faz diminuir a incidência do maior felino do continente.

Espinosa instalou as máquinas no Parque Nacional Yasuni e na Reserva Étnica Yasuni que, somados, têm 16.800 km² (aproximadamente 11 vezes o tamanho do município de São Paulo). Os 75 espécimes fotografados durante o censo foram identificados pelo padrão das manchas na pelagem.

O número de animais fotografados em cada ponto mostra que a proximidade de estradas ou núcleos urbanos diminui a presença das onças. Em um ponto remoto da floresta estudado por Espinosa, ele identificou cinco vezes mais onças-pintadas que em locais com maior população humana.

Segundo informações divulgadas pela Wildlife Conservation Society, umas das instituições financiadoras do cientista, a presença humana diminui a incidência do felino porque, além de ser alvo direto de caçadores, suas presas naturais, como o porco-do- mato, são também caçadas pelo homem, o que diminui as fontes de alimento do predador.

Além das onças, as câmeras do cientista equatoriano flagraram outros animais, como um bando de porcos selvagens e uma rara espécie de cachorro-do-mato. (Fonte: G1)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ministério do Meio Ambiente vai liberar recursos para o combate ao desmatamento



O anúncio do aumento das verbas em R$ 9 milhões foi meito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante o Fórum Social Mundial, em Belém.

Amazônia sofreu destruição de 17% em cinco anos, diz ONU


Programa da ONU para o Meio Ambiente responsabiliza Brasil e outros sete países da região.

Um relatório prestes a ser divulgado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) aponta que 17% da Floresta Amazônica foram destruídos em um período de cinco anos, entre 2000 e 2005.

A informação foi noticiada pelo jornal francês Le Monde na quinta-feira, e foi confirmada à BBC Brasil pelo Pnuma.

Segundo o jornal, durante este período foram queimados ou destruídos 857 mil km² de árvores - o equivalente ao território da Venezuela.

A maior parte do desmatamento ocorreu no Brasil, mas os outros sete países que também abrigam a floresta estão sendo responsabilizados pela Pnuma, com exceção da Venezuela e do Peru. Leia mais!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Em Belém, faixa humana pede socorro à Amazônia


Protesto ocorreu durante primeiro dia do Fórum Social Mundial.
Manifestação foi liderada por organizações indígenas.


Faixa formada por cerca de 1.200 índios participantes do Fórum Social Mundial pede atenção dos governos para a destruição da Amazônia. O protesto ocorreu na manhã desta terça-feira (27), na Universidade Federal Rural da Amazônia, em Belém (PA), e reuniu indígenas brasileiros e de outros países da América Latina. (G1)

Marcha abre Fórum Social em Belém


Uma grande marcha pelo Centro de Belém marcou hoje (27/01) à tarde a abertura do Fórum Social Mundial. Até domingo (1), 120 mil representantes, de 150 países, vão discutir saídas para o desenvolvimento sustentável. (Fonte: G1)

Os limites do capital são os limites da Terra


Por Leonardo Boff

Uma semana após o estouro da bolha econômico-financeira, no dia 23 de setembro, ocorreu o assim chamado Earth Overshoot Day, quer dizer, "o dia da ultrapassagem da Terra". Grandes institutos que acompanham sistematicamente o estado da Terra anunciaram: A partir deste dia o consumo da humanidade ultrapassou em 40% a capacidade de suporte e regeneração do sistema-Terra. Traduzindo: A humanidade está consumindo um planeta inteiro e mais 40% dele que não existe. O resultado é a manifestação insofismável da insustentabilidade global da Terra e do sistema de produção e consumo imperante. Entramos no vermelho e assim não poderemos continuar porque não temos mais fundos para cobrir nossas dívidas ecológicas.

Esta notícia, alarmante e ameaçadora, ganhou apenas algumas linhas na parte internacional dos jornais, ao contrário da outra que até hoje ocupa as manchetes dos meios de comunicação e os principais noticiários de televisão. Lógico, nem poderia ser diferente. O que estrutura as sociedades mundiais, como há muitos anos o analisou Polaniy em seu famoso livro A Grande Transformação, não é nem a política nem a ética e muito menos a ecologia, mas unicamente a economia. Tudo virou mercadoria, inclusive a própria Terra. E a economia submeteu a si a política e mandou para o limbo a ética.

Até hoje somos castigados dia a dia a ler mais e mais relatórios e análises da crise econômico-financeira como se somente ela constituísse a realidade realmente existente. Tudo o mais é secundarizado ou silenciado...

Continue lendo!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

GOVERNO DE SANTA CATARINA AINDA NÃO ASSUME O DESQUILIBRIO AMBIENTAL QUE FOI CONSTRUIDO CRIMINOSAMENTE NO ESTADO

Referente matéria veiculada na Revista VEJA Edição nº. 2095 de 14/01/2009, na seção PANORAMA / HOLOFOTE (Pág. 30).

Senhor Redator Chefe,

Sou catarinense nascido em Joinville, eng. agrônomo autonomo, auditor ambiental lider acreditado pelo EARA da Inglaterra, laureado em 1989 na Bélgica com o Prêmio GLOBAL 500 da ONU/UNEP, (o mesmo recebido por Chico Mendes em 1988), e como tal, lutando no voluntariado ambiental desde 1977, estou assustando com os encaminhamentos da legislação ambiental pelo Governador do Estado de SC tentando facilitar projetos que levam a assinatura de Luiz Henrique da Silveira do PMDB.
Com as modificações que esta propondo ( que se me parece inconstitucionais - pois nenhuma lei estadual pode ser mais branda que uma lei federal) promoverá um abrandamento assustador na lei e no código estadual de Meio Ambiente. Este "destravar das leis", tem um só objetivo: facilitar os licenciamentos ambientais de projetos que ofereceu para "amigos" empresários e empresas estrangeiras, num estilo imperial totalmente fora de contesto democrático nacional.

A legislação ambiental de SC quando abrandada, atropelará de modo grotesco o equilibrio ambiental tênue de SC. É deveras preocupante num pós periodo de catástrofes ambientais com tantas mortes de contribuintes estaduais, tudo apontando fortemente para um gerenciamento inadequado e clientelista praticado pelos ultimos governadores de Santa Catarina e de modo especial a atual administração de LUIZ HENRIQUE DA SIVEIRA, o qual tem ofendido o movimento do voluntáriado ambiental de SC e do Brasil, promovendo desequilibrios ambientais e colocando em alto risco a qualidade de vida do povo catarinense pela usurpação de areas de preservação permanente, transformando-as em areas privativas, onde o lucro é dos grupos protegidos e o ônus tem sido o social. Essa atitude insana e centralista vem criando gigantescos cenários que no futuro proximo trará novas e maiores catástrofes ambientais.

É oportuno e necessário que VEJA, revista que conquistou a confiança do leitor brasileiro por trazer maiores doses de verdades aos temas levantados, que se aprofunde nas questões do clima e da força que a natureza está e continua assolando o Estado.
No litoral passaram a ser costumeiros os fortes ventos, granizos descomunais, chuvas jamais registradas em volumes e nos espaços de tempo em que se precipitam.
Essas novas condições climaticas atuam sobre obras licenciadas por uma engenharia desatualizada e corrupta, que constroi nas margens de rios sobre matas ciliares, loteamentos são licenciados em areas de alagamentos ceculares, em fundos de vale, nas encostas de risco, em areas de preservação permanente como restingas e manguezais, tudo colaborando para a fragilização da vida humana catarinense e causando a instabilidade financeira.
Nos municipios do Oeste de SC acontece o contrario. As constantes estiagens anuais vem se repetindo na ultima década, provocando o êxodo urbano e rural, a quebra de safras, a desfiguração do solo tornando-o pre-deserto.

Para esses novos cenários fabricados pelos governos estaduais e municipais no desrespeito ao codigo Florestal e o CODIGO AMBIENTAL DO ESTADO que data de 1981, o Governador do PMDB não tem a mínima sensibilidade, muito pelo contrario.
Em maio de 2001, ainda prefeito, num congresso nacional sobre Mata Atlântica em Joinville, declarou para 800 convencionais na presença da senadora Marina Silva, que o mais correto seria fechar o CONAMA, entidade que só criava obstáculos para os projetos do Governo de SC.
Logo depois assistimos ao vergonhoso escândalo amplamente divulgado por VEJA e rotulado pela PF, de MOEDA VERDE, onde a corrupção galopante nos orgãos de licenciamento ambiental do Estado e do municipio de Florianópolis, liberaram obras e projetos sobre restingas, manguezais e APPs. Foram efetuadas 40 prisões e os envolvidos ao serem libertados, foram recepcionados pelo Governador com um jantar oficial pago pelos contribuintes de SC, dando total apoio aos indiciados pela PF, MPF e Judiciário federal.

Sobre esse vergonhoso processo deveria tambem VEJA pesquisar o que aconteceu os protagonistas ( PF, MP e o Juiz) das ações federais e o que aconteceu com os mesmos depois do espetaculo apresentado pela midia. Suspeita-se que a força do IMPERIO DE SANTA CATARINA, pelo visto, transcende a soberania até do Judiciário.

Atenciosamente agradeço por essa oportunidade ao povo de SC.

Autorizo a divulgação no seu todo ou em parte que não prejudique o raciocínio da mensagem.

Eng Agr. Gert Roland Fischer (gfischer.joi@terra.com.br) CREA-SC 001288-4
Joinville - SC

Segue a nota da Veja de 14/01/2009:

DEPOIS DO DILÚVIO

Há apenas um mês, o governador Luiz Henrique enfrentou uma inundação que devastou Santa Catarina. Agora, enfrenta uma nova avalanche. Ele defende a aprovação de um novo Código do Meio Ambiente que é abominado por ecologistas. Eles dizem que, se aprovado, o código agravará mais o problema das inundações, porque reduz de 30 para 5 metros a área de mata a ser preservada na margem dos rios. Os ecologistas e os procuradores do estado questionam também outro projeto, que redefine os limites do parque da Serra do Tabuleiro. Alegam que a mudança facilitará a destruição da serra, uma reserva ainda intacta de Mata Atlântica. (Fonte: Veja)

sábado, 24 de janeiro de 2009

A corrente do bem


ONG criada por Thaise Costa Guzzatti para promover o Agroturismo ecológico em Santa Catarina vence o Projeto Generosidade 2008

Entre os meses de abril e setembro do ano passado, a Editora Globo promoveu o Projeto Generosidade, no qual revelou histórias reais de pessoas que praticaram ações de impacto social. Ao todo, concorreram 79 reportagens publicadas em todas as revistas da empresa e mais de 150 histórias inscritas pelo site. A vencedora do Projeto Generosidade 2008 foi a engenheira agrônoma Thaise Costa Guzzatti, do interior de Santa Catarina. Na última segunda-feira (15), durante um evento na sede da Editora Globo, foi feita uma doação no valor de 200 mil reais, a ser investidos em seu projeto.

Thaise fundou a Associação Acolhida na Colônia há dez anos. A organização não governamental promove o agroturismo ecológico no interior de Santa Catarina. Os agricultores associados à ONG recebem turistas em suas casas, preservando a cultura local e o meio ambiente. Além de evitar o êxodo rural, a iniciativa aumentou a renda mensal de 170 famílias de agricultores.

Polícia mineira usa aeromodelo para proteger o meio ambiente


De olho nos males ao meio ambiente. A Polícia Militar de Minas Gerais está utilizando um aeromodelo com uma câmera para combater queimadas e desmatamento.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Nova Iorque quer se tornar mais "verde"


Há anos, engenheiros civis, urbanistas e ambientalistas argumentam que as pontes e estradas norte-americanas deveriam ser reconstruídas e que as cidades dos EUA precisam ser sustentáveis e mais eficientes em termos de energia.

Graças ao plano do presidente Barack Obama de investir centenas de bilhões de dólares para reaquecer a economia, estas pessoas estão sendo mais ouvidas. A infraestrutura tornou-se uma questão importante quando se trata de projetos públicos para estimular o crescimento.

Tudo isto torna oportuna a exposição "Growing and Greening New York", que está no Museu da Cidade de Nova Iorque até o dia 22 de abril. A exposição utiliza o programa "PlaNYC: A Greener, Greater New York" (Uma Nova Iorque mais verde e maior), criado em 2007 pelo prefeito Michael Bloomberg, como um ponto de partida para explorar formas de melhorar a rede de transporte da cidade, expandir suas áreas abertas e reduzir as emissões de carbono.

A exposição, em grande parte financiada pela Fundação Rockefeller, é menos uma agenda política e mais um apanhado de medidas que podem melhorar a vida na cidade se os nova-iorquinos fizerem sua parte na preservação do meio ambiente -- e as autoridades adotarem algumas destas medidas. Se os moradores de Nova Iorque utilizassem 5% a menos de água por dia, a cidade poderia poupar 240 milhões de litros de água diariamente. ON.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sucesso do Plano Nacional sobre Mudança de Clima dependerá também das ações do consumidor


Instituto Akatu

Redução do desmatamento ilegal, proposta pelo governo, está relacionada à produção e à comercialização responsável de carne, madeira e soja

Veja mais!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Tocar a Terra


Quando foi desafiado por Mara - que personifica a ilusão - Buda tocou a terra com a mão direita e disse "Tendo a terra por testemunha, ficarei sentado aqui, em estado de meditação, até que experimente o verdadeiro despertar". Diante disso, Mara desapareceu.

Às vezes, nós também somos visitados por Mara - quando sentimos irritação, insegurança, raiva ou infelicidade. Quando isto acontecer, toque o chão firmemente com seus pés. Pratique a meditação andando. A Terra, nossa mãe, está cheia de amor por nós. Se estivermos sofrendo, ela irá nos proteger, alimentando-nos com suas belas árvores, ervas e flores.

Postado no blog Thich Nhat Hanh

Manifestantes protestam contra desmatamento no Pará


Ativistas do Greenpeace inflaram boi com seis metros de altura.
Grupo reclama do avanço da pecuária em área de reserva.


Ativistas do Greenpeace fizeram um protesto dentro de uma reserva extrativista em Porto de Moz, no Pará, neste domingo (18). Os manifestantes inflaram um boi com seis metros de altura para alertar contra o desmatamento e o avanço da pecuária na Amazônia. Eles também estenderam uma faixa para protestar contra a derrubada da vegetação. (Fonte: G1)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Plantações especiais podem combater aquecimento global, propõe estudo

O sorgo é uma das espécies cuja refletividade natural poderia ser empregada para resfriar a atmosfera (Foto: Reprodução)

Refletividade das plantas é capaz de rebater luz solar para o espaço. Efeito chegaria a redução de 1 grau Celsius no hemisfério Norte.

A lerdeza em reduzir as emissões de gases que causam o aquecimento global significa que toda ajuda para mitigar o fenômeno é bem-vinda. Pesquisadores britânicos puseram a cabeça para funcionar e chegaram a um plano aparentemente mirabolante, mas mais fácil de ser aplicado do que alguém poderia imaginar: fazer com que as plantações da Terra rebatam mais radiação solar de volta para o espaço. Leia mais!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Aventureiros percorrem em caiaques mais de 1000 km do Solimões


Dupla gaúcha que saiu da fronteira com a Colômbia e vai até Manaus, quer chamar a atenção para a preservação do meio ambiente na região amazônica.

Percurso total da viagem chega a 1.600 quilômetros.

A tarefa parece impossível, mas os dois remadores estão quase no fim. Os gaúchos Hiram Reis e Silva, 58, e Romeu Chala, 48, já percorreram mais de mil quilômetros do rio Solimões em dois caiaques. No dia 1º de janeiro eles partiram da cidade de Tabatinga (AM), na divisa do Brasil com a Colômbia, e já estão na cidade de Codajás, próxima a Manaus, seu destino final.

Eles viajam sozinhos, sem barco de apoio. Não têm instrumentos de comunicação via satélite, e só conseguem entrar em contato com o Rio Grande do Sul quando param em alguma cidade ribeirinha. “É uma expedição pobre”, brinca Silva, que concedeu entrevista ao Globo Amazônia usando um orelhão em Codajás.

Banana e miojo


A rotina dos remadores começa cedo. Eles levantam entre quatro e cinco da manhã, e começam a viagem assim que o sol nasce. “Navegamos das 6 às 13h. Usamos apenas a parte da manhã para não pegar muito sol”, conta Silva.

As paradas são feitas em cidades ou pequenas comunidades à beira do rio. São nesses locais que Hiram e Romeu compram comida, dormem e se preparam para a jornada seguinte. “Comemos basicamente banana e Miojo”, relata o remador.

Apesar da região ser pouco povoada, Silva conta que sempre encontra algum local habitado para passar a noite. “Tem muitas comunidades, e a hospitalidade tem nos surpreendido positivamente. O pessoal nos convida para almoçar, para jantar.”

Ilhas que se movem


Antes de se lançar ao Solimões para percorrer cerca de 1.600 quilômetros – a distância aproximada entre Tabatinga e Manaus pelo rio –, Silva treinou durante dois anos nas águas do Sul. “Foram 15 mil quilômetros no rio Guaíba e na Lagoa dos Patos, com ondas, ventos e chuvas. As condições eram piores do que nos Solimões."

A aventura está sendo realizada a bordo de dois caiaques oceânicos que medem 5,5 e 6,2 metros de comprimento. Cada remador leva cerca de 30 quilos de bagagem, entre roupas, comida e equipamentos eletrônicos, como navegadores e máquinas fotográficas.

Segundo Silva, que é professor do Colégio Militar de Porto Alegre e tem curso de Guerra na Selva, não é tarefa simples conseguir se localizar no Solimões, pois os mapas mostrados no GPS (aparelho usado para localização) nem sempre correspondem à realidade. “[O rio] constrói e destrói ilhas com uma velocidade muito grande”, explica.

As dificuldades de localização, contudo, foram vencidas com a ajuda da natureza: “Nas três oportunidades em que ocorreu uma dúvida maior, os botos tucuxis praticamente indicaram os caminhos a seguir. Eles apontaram o nariz para os locais para onde deveríamos ir.”

A aventura dos remadores gaúchos pode ser acompanhada pelo blog Desafiando o Rio-Mar

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Luta contra aquecimento deve dimunuir pecuária na Amazônia


A pressão contra a emissão de gases que provocam o efeito estufa resultante das queimadas para limpar o solo antes do plantio de pastagens deverá reduzir as áreas de pecuária na Floresta Amazônica, prevê o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o instituto, a pecuária tem sido a principal responsável pelo desmatamento e queimadas, lançando mais de 50% da emissão de CO2 na atmosfera.

O estudo, produzido pelos cientistas Paulo Barreto, Ritaumaria Pereira e Eugênio Arima, do Imazon, conclui que os pecuaristas não terão como resistir à pressão internacional e às ações governamentais.

Em dezembro, o governo brasileiro anunciou a meta de reduzir o desmatamento na Amazônia em 72% até 2017, como parte do Plano Nacional sobre Mudança no Clima. Segundo o plano, o total da redução seria escalonado em três quadriênios até 2017: 40%, 30% e 30%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1990 e 2005 o rebanho bovino brasileiro aumentou cerca de 40% - de 147 milhões para 207 milhões de cabeças. Isso possibilitou que em 2004 o Brasil se tornasse o maior exportador mundial de carne bovina. Grande parte desse aumento ocorreu na Amazônia - de 26 milhões (18% do total nacional)para 73 milhões (36% do total)-, o que aumentou a preocupação de organizações defensoras do meio ambiente e do próprio governo, pois recrudesceu também o desmatamento de novas áreas para pasto. Com a pressão contra os gases de efeito estufa, a tendência será um crescimento menor na derrubada, acredita o Imazon.

A participação da Amazônia nas exportações de carne brasileiras cresceu expressivamente entre 2000 e 2006, passando de 6% (10 mil toneladas) para 22 % do total (263,7 mil toneladas).

Fim do desmatamento - O presidente da Comissão do Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Assuero Veronez, contesta o Imazon. Para ele, a tendência não será a redução no tamanho das áreas de pasto, mas a recuperação de áreas degradadas que servirão paras novas pastagens. Ele acha que a produção de carne na Amazônia deve continuar em alta, porque serve para evitar o aumento do preço da carne.

Para Veronez, o desmatamento, de fato, deverá acabar. "É óbvio que o desmatamento tende a diminuir, em função de uma série de razões, principalmente por causa do aparato estatal que hoje está envolvido no combate à derrubada e à consciência dos agricultores contra as práticas ilegais. Hoje há da parte dos produtores disposição de não desmatar mais", disse. Veronez acha que no futuro o desmatamento será residual, de cerca de 4 mil quilômetros anuais, exclusivamente para a agricultura familiar.

Veronez disse que as entidades envolvidas com o meio ambiente têm por hábito aumentar os números de tudo o que se refere a desmatamento. "Falam aí em vários porcentuais, em até 75% de emissão de gases por causa de queimadas na Amazônia, baseando-se em cálculos do tempo em que o desmatamento era de 28 mil quilômetros quadrados. Hoje, é de 12 mil quilômetros quadrados. E acabará." (Fonte: João Domingos/ Estadão Online)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Reciclagem em Belo Horizonte/MG só atinge 7% e pode deixar catadores sem serviço


Em novembro do ano passado, quando a Prefeitura de Belo Horizonte, ampliou de 28 para 30 o número de bairros atendidos pela coleta seletiva, foram recolhidas 370 toneladas de papel, plástico, papelão, vidro, sucata e alumínio.

A empresa que faz o recolhimento destes materiais recebeu pouco mais de R$ 42 mil pelo serviço em novembro do ano passado. O material coletado é levado para sete galpões de cooperativas e associações de catadores parceiros da prefeitura.

A coordenadora do programa de coleta seletiva da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Aurora Pederzoli, descarta a possibilidade de a prefeitura pagar aos catadores para recolher o material reciclável. Ela garante que a empresa vencedora da licitação recebe pelo quilômetro rodado e hora trabalhada de seus funcionários, e que é feita uma fiscalização rigorosa para garantir a realização do serviço.
Ainda segundo Aurora Pederzoli, atualmente Belo Horizonte recolhe 7% do lixo que pode ser reciclado. Até o final deste ano, a intenção da prefeitura é levar a coleta seletiva para mais 35 bairros. Com isso, a capital atingiria 15% o percentual de material reciclável coletado.

O engenheiro florestal Marcos Alvarenga de Sá, 38 anos, recomenda à Prefeitura de Belo Horizonte pagar pelo serviço dos catadores. “Com a coleta seletiva mais intensa, atingindo 50% da capital, a prefeitura fará uma economia na coleta do lixo”, sugeriu. Especialista em projetos de coleta seletiva, o engenheiro afirma que em Foz do Iguaçu, no interior do Paraná, foi feita uma parceria que deu certo. “Além de uma renda de R$ 550 para cada trabalhador, a cidade ficou mais limpa”, lembrou.

A comerciante Marize Murad, 51 anos, do Bairro Santo Antônio, Centro-Sul de Belo Horizonte, faz questão de separar tudo o que pode ser aproveitado na reciclagem. “Além de ajudar na geração de renda, a coleta seletiva ajuda na preservação de rios e matas”, argumentou.

Ao contrário da comerciante, a professora Ana Augusta de Oliveira, 38 anos, moradora da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, reclama da coleta seletiva implantada pela prefeitura. “Já deixei três sacolas cheias de papelão e plástico que não foram levadas pelo caminhão. No dia seguinte estava tudo espalhado na rua”, afirmou.

(Fonte: Celso Martins/ Jornal Hoje em Dia/MG) Leia mais aqui!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Operação apreende mais de 140 aves silvestres no ES


Mais de 140 aves silvestres foram apreendidas nos últimos três dias durante a Operação Via Ápia, realizada no Espírito Santo por meio de uma parceria entre o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ação de combate ao tráfico de animais silvestres terminou na manhã desta sexta-feira (9) com a apreensão de curiós, espécie com risco de extinção no Estado, pixoxós e papagaios Chauã, ambos ameaçados no Brasil. Também foram identificados dez proprietários de animais com anilhas falsas.

De acordo com o Iema, os agentes percorreram as regiões de Pedra Azul, Anchieta, Guarapari e Serra. Eles ainda apreenderam 186 artesanatos feitos com animais marinhos. Além disso, foram recolhidos brinco de pena de animais silvestres, dois cascos de tartaruga, e xaxim (planta em risco de extinção).

A multa por cada animal ameaçado de extinção é de R$ 5 mil. No caso de artesanato com animais marinhos - exceto concha - a multa pode variar de R$ 500 a R$ 50 mil por peça, dependendo do grau de ameaça de extinção da espécie.

Os animais serão encaminhados ao Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado em Barra do Riacho, no município de Aracruz.

Todos os responsáveis foram autuados e respondem criminalmente, podendo pegar de seis meses a um ano de detenção. As multas aplicadas pelo Ibama somam R$ 429.400.

(Fonte: Fabiana Marchezi/ Estadão Online)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Quinto Treinamento


No budismo, procuramos seguir os treinamentos da mente consciente, e um deles é esse:

Consciente do sofrimento causado pelo consumo irrefletido, comprometo-me cultivar boa saúde, tanto física como mental para mim, minha família e para a sociedade praticando o ato de comer, beber e consumir de modo consciente. Farei ingestão de produtos que preservem a paz, o meio ambiente, o bem-estar e a alegria em meu corpo, em minha consciência, no corpo da coletividade, na consciência de minha família e da sociedade. Estou determinado a não ingerir substâncias que alterem a consciência, alimentos ou produtos que contenham toxinas tais como alguns programas de TV, revistas, livros, filmes e conversas. Estou consciente de que prejudicando meu corpo e minha consciência com estes venenos estou traindo meus antepassados, meus pais, a sociedade e as futuras gerações. Trabalharei para transformar a violência, o medo, a angústia e a confusão em mim e na sociedade adotando hábitos de consumo salutares para mim e para sociedade. Compreendo que uma conduta adequada é importante tanto para a autotransformação como para a transformação da sociedade.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ninho de ave em extinção é encontrado no PA


A maior ave de rapina do Brasil está em extinção, mas biólogos encontraram um ninho com um filhote de gavião real, a harpia, na Floresta Nacional dos Carajás, no Pará.

Segundo o chefe da reserva, o esforço que vale a pena para preservar uma das aves mais imponentes do Brasil: “Se o leão é o rei da selva africana, a harpia é a rainha da floresta amazônica”. JH

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Balões podem ser opção mais eficaz na produção de energia solar


Como as células solares são caras, busca-se uma alternativa mais barata e eficaz para utilizá-las. A empresa Cool Earth Solar, da Califórnia, pesquisou uma nova técnica para captar raios solares por meio de balões de plástico revestidos com camada metalizada, em substituição aos dispendiosos painéis utilizados atualmente.

A empresa percebeu que, ao revestir apenas metade de um balão de plástico com camada metalizada -- deixando a outra transparente --, a superfície interna da parte metalizada age como um espelho. Com isso, basta colocar uma célula solar no foco do espelho para criar um coletor de energia solar barato.

Os balões utilizados pela Cool Earth Solar têm aproximadamente dois metros e meio de diâmetro e custam US$ 2 cada. Já a célula solar tem entre 15 e 20 centímetros de diâmetro. A empresa afirma que a instalação dos aparelhos custará apenas US$ 1 por cada watt gerado -- praticamente o mesmo custo verificado em uma grande usina de carvão. (Fonte: ON)

Paris, a cidade que se esfoça para ser verde


O programa Bom Dia Brasil, da Globo, exibiu no último dia 30/12 uma matéria sobre Paris, a cidade luz, que também é verde.
A capital da França tem 400 praças e parques e este número deve seguir crescendo. Além disso, as novas construções, as moradias sociais, são feitas para otimizar e economizar energia. Há até um jardim no terraço deste tipo de prédio que capta a água da chuva.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Alemães acendem luz de poste de rua com celular


A cidade de Doerentrup, na Alemanha, encontrou uma forma criativa para reduzir os gastos com energia elétrica: resolveu apagar todas as luzes de rua às 21h00.

Porém, diferentemente da Grã-Bretanha, onde a iniciativa gerou reclamações de inúmeros moradores que se encontraram no escuro, os moradores da vila alemã elogiaram a medida.

Isso porque eles podem acender as luzes que precisam no momento que quiserem com um simples telefonema.

Os moradores precisam apenas registrar os telefones celulares em um banco de dados da administração regional e depois ligar um número central e digitar o código referente ao poste de luz que querem ver aceso.

A ligação é transmitida para um modem, que aciona um botão que liga a luz.

A medida gerou uma economia de 25% nos gastos anuais de energia elétrica da cidade.

Assista o vídeo! Fonte BBC Brasil.

Viver bem com pouco



Foi-se a era de esbanjar e ostentar.
A nova ordem global impõe consumir com parcimônia e priorizar a recompensa emocional. Em vez de ir a restaurantes, cada vez mais pessoas optam por programas mais frugais, como chamar amigos para jantar.

No início do século XIX, quando a economia dos Estados Unidos ainda engatinhava em direção ao que viria a ser a maior nação capitalista do planeta, o escritor americano Henry David Thoreau (1817-1862) já questionava o consumismo desenfreado que tomara conta de seus conterrâneos.

Desiludido com os rumos da “terra das oportunidades”, Thoreau trocou a vida na cidade por uma experiência de dois anos na Floresta de Walden, em Massachusetts. Em plena expansão da economia capitalista, ele buscava a simplicidade de viver em harmonia com a natureza. Nascia ali uma das primeiras vozes modernas a pregar a frugalidade. “Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, escreveu Thoreau no livro Walden, a vida nos bosques, obra em que ele relata seu período como eremita.

Leia a matéria da Revista Época.